segunda-feira, 14 de outubro de 2013

OIT ratifica meta de acabar com "piores formas" de trabalho infantil até 2016






“ Do Opera Mundi, no jornal “Brasil de Fato”, 14/10/2013)

Organização diz que 168 milhões de crianças ainda são exploradas em todo mundo e que objetivo é difícil de alcançar.  A OIT classifica como "piores formas" de exploração a escravidão, trabalho forçado, servidão e exploração sexual

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificou nesta quinta-feira (10) a meta de erradicar as “piores formas” de trabalho infantil até 2016, embora seu diretor-geral, Guy Ryder, reconheça que esse objetivo da ONU ainda está "muito distante".

A reafirmação dessa meta traçada em 2010 foi anunciada na declaração final da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, encerrada hoje em Brasília por Ryder e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ryder alertou que conseguir esse objetivo torna-se "cada dia mais difícil", principalmente porque 168 milhões de crianças ainda trabalham no mundo e metade delas em condições que a OIT classifica como "piores formas" de exploração: escravidão, trabalho forçado, servidão e exploração sexual.

A relação direta entre trabalho infantil e pobreza foi destacada por Lula, que se definiu como uma vítima do "trabalho precoce" durante um emotivo discurso no qual evocou a miséria de sua própria infância.

No último dos três dias da conferência também, foi decidido reforçar a campanha "Cartão Vermelho contra o Trabalho Infantil", que a OIT mantém desde 2002, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2014.


(Meu comentário:

Trabalho infantil é crime, definido em lei! Criança que trabalha hipoteca o seu futuro! Trabalho de Criança é estudar e brincar! Trabalhar é coisa de gente adulta!
Em Açailândia, a exploração  de Crianças e Adolescentes em atividades laborais, passou dos limites, diante dos olhos omissos das autoridades competentes.
As condicionalidades do “Bolsa-Família” são simplesmente atropeladas, o PETI e outros programas educacionais, sociais, não conseguem prevenir, “retirar das ruas”.
Trabalho infantil em Açailândia, e as estatísticas comprovam, resulta em abuso e exploração sexual, drogadição e tráfico, “pequena” criminalidade, “acidentes de trabalho”, evasão escolar...
Nas fotos da professora Eline Nascimento, cenas na Praça da Bíblia, de meninos vendedores de ovos de codorna, fenômeno que persiste a décadas aqui em nosso meio.

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