“I SEMINÁRIO MUNICIPAL DA SOCIEDADE CIVIL PARA O ENFRENTAMENTO AO
GENOCIDIO DA JUVENTUDE NEGRA”
Próximo dia 20 de junho - Terça feira, às 8h00 na Câmara Municipal de
Açailândia
Desde junho de 2016 o CDVDH/CB está executando o projeto “Juventude
Livre para Transformar”, o qual conta com o financiamento do Fundo Brasil de
Direitos Humanos e tem como objetivo a prevenção da exclusão social de jovens,
principalmente negros/as, pobres e moradores/as nos bairros periféricos do
município de Açailândia.
Este projeto conta com a execução de ações socioculturais e formação
cidadã voltadas para esse público e visa ainda a realização de um relatório
sobre a violência vivenciada pela juventude negra no Maranhão e especificamente
no município de Açailândia.
Com essas ações pretende-se dar
visibilidade à criminalização da juventude negra a fim de sensibilizar à
sociedade e organismos de segurança pública em relação à agressão institucionalizada
que atinge a juventude de forma em geral e em especial à juventude negra.
Desta forma, como momento culminante
do projeto, pretendemos realizar um seminário, aberto ao público, onde serão
apresentados os dados levantados, bem como leremos uma Carta de repúdio a todo
tipo de violência e discriminação histórica, econômica e institucional que a
população negra, especialmente a juventude, vivencia.
Venha Participar com a Gente!
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· Em 14 de março passado, por ocasião da “Audiência Pública 2016 do
COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de
Açailândia”, na Câmara de Vereadores, o ator, escritor, produtor cultural
Xico Cruz, do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen
Bascarán, “levantou a questão do verdadeiro genocídio e extermínio da Juventude
Negra açailandense e no Maranhão. Denunciou que o município não conta com uma
política ou plano para prevenir esta tragédia anunciada. E propôs que o COMUCAA
convoque audiências públicas para discutir e buscar encaminhamentos” .
· Ficou por isso mesmo, nada de poder público vir a discutir e muito menos
encaminhar.
· Agora, o CDVDH-CB propicia um primeiro passo para que Açailândia encare
e enfrente séria e dignamente a questão, gravíssima e que compromete o futuro
de nossa juventude, sobretudo a juventude negra.
· Para tanto, se comprove pelo noticiário da imprensa, que destaca com
furor as apreensões de Adolescentes e as prisões e mortes de jovens,
acontecimentos praticamente diários.
uardo Hirata)