(Informe da Secretaria
Executiva do Fórum DCA Açailândia, exercida pelo Centro de Defesa da Vida e dos
Diretos Humanos Carmen Bascáran/CDVDH-CB)
Reuniram-se representantes das instituições que compõe a “Comissão de Estudos e Elaboração
do PLANO MUNICIPAL DECENAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES”,
convocados pelo COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente de Açailândia-MA, a quem cabe a articulação, mobilização, e ao final,
a aprovação do PLANO.
Foi a quarta reunião, em, menos de
dois meses, as três anteriores, frustadas pelas faltas da maioria.
Na manhã desta terça-feira, 21/10, na
sede do CREAS/Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Avenida
Dorgival Pinheiro de Sousa, entre 0930 e 1100 horas, enfim, chegou-se a
decisões e encaminhamentos, após @s representantes das oito (08) instituições
presentes considerarem que desta vez, não se cancelaria, dando-se legitmidade à
reunião.
Participaram da, enfim, primeira
reunião “oficial” da “Comissão”, pelo COMUCAA a Conselheira Gele Maria de Sousa
Santos e o Assessor Raimundo Rodrigues, que conduziu a reunião; o CREAS contou
com a Coordenadora Rosaurea Ferraz, a Assistente Social Angela Maria e o
Psicologo Levy; a Secretaria Municipal de Educação, com Joanilza Gigante Araújo
e Wellindina Kuzia de Oliveira Moraes; o Conselho Municipal de Assistência
Social, com Lucianna de Jesus Carvalho Freitas e Francisca Alves Ferreira; o
Judiciário da Comarca, com o Comissãrio da Infância e da Juventude, Fabrcio
Oliveira Gomes;a Secretaria Municipal de Assistência Social, com Ivanize Mota Compasso
Araújo; o Conselho Municipal de Saúde, com Benilda Lusquinho Moraes, e o Fórum
DCA Açailândia/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran
(também como observador e colaborador pelo CEDCA-MA/Conselho Estadual dos Direitos
da Criança e do Adolescente), esse que vos escreve.
Escolheu-se a Presidenta da Comissão,
Ivanize Mota Compasso Araújo, da SEMAS, e a Relatora, a Assistente Social
Angela Márcia Lima Santos, do CREAS. Conforme as conversas, Angela Márcia será
liberada pelo CREAS e pela SEMAS, garantindo-se os recursos necessários para a
elaboração do PLANO.
Foi decidido priorizar o “Plano Municipal
Decenal de Atendimento Sócio-educativo”, que tem o prazo de aprovação pelo
COMUCAA, até o próximo dia 04 de dezembro, conforme a Lei n.º 12.594/2012.
Nesse sentido, o Assessor do COMUCAA, distribuiu à Comissão, cópias do Ofício
n] 245/2014, de 30/09, expedido pela Promotora de Justiça Samira Merces dos
Santos, que na ocasião respondia pela 4ª PJA/Promotoria de Justiça de
Açailândia (o titular é o Promotor de Justiça Gleudson Malheiros Guimarães).
O COMUCAA deverá imprimir e
distribuir cópias tanto da Lei do SINASE, como dos “Plano Nacional e Estadual
de Atendimento Socio-Educativo”.
A Comissão terá novo encontro no dia
05 de novembro, mesmo local e horário,quando então tod@s representantes deverão
apresentar dados e informações sobre a questão socioeducativa, relacionados
mais diretamente às suas entidades e atividades.
Bastante reclamada pel@s
participantes da reunião, a ausência do
CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia, tido ao lado do COMUCAA, como a
principal instituição do SGD/Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e
Adolescentes, conforme o ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal
n.º 8.069/90.
Também levantaram reclamações,
citando a gravidade da situação de violações de Direitos de Crianças e
Adolescentes, a representante do Conselho de Saúde, Benilda Lusquinho, e a
demora em iniciar de fato os estudos e elaboração do PLANO DECENAL, pelo representante
do Fórum DCA, que também informou sobre o adiamento do prazo para aprovação do
PLANO MUNICIPAL DECENAL, que deverá ser até as Conferências Municipais (prazo
limite, maio de 2015), mas n]ao haverá prorrogação do prazo para aprovação do “Plano
de Atendimento Socio-educativo”.
O Comissário da Infância e da
Juventude também apresentou propostas de funcionamento da Comissão e do papel
da Relatoria, além de situar @s presentes sobre como está a situação do
atendimento sócio-educativo no âmbito do Judiciário local.
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