terça-feira, 28 de outubro de 2014

NOTA PÚBLICA (sobre o Transporte Público de Açailândia-MA)








NOTA PÚBLICA


Açailândia está há mais de sete meses sem transporte público. Sem ônibus coletivo! Dezenas de milhares de pessoas idosas, com deficiência e mobilidade reduzida, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras, cidadãos e cidadãs tiveram cassados seu direito de ir e vir, de deslocar-se e locomover-se.

Ficamos reféns da ilegalidade dos táxis-lotação e da omissão da Administração Pública Municipal que tem o dever de propiciar transporte público, de qualidade, bem como segurança e conforto.

É importante ressaltar que bem antes desta crise sem precedentes na história açailandense, o Ministério Público Estadual, provocado pela sociedade através de entidades representativas, empenhou-se em buscar soluções, realizando audiências e reuniões públicas, conversando individualmente com as partes diretamente interessadas no intento de buscar solução para o problema.

 E diante do descaso e do desprezo da Administração,, não restou alternativa senão a propositura de uma Ação Civil Pública, que resultou na decisão judicial que dá o prazo máximo de cinco dias, a vencer no início da próxima semana, para que a Administração contrate emergencialmente serviço de ônibus que atenda, com qualidade, as necessidades da população.

Diante do exposto vimos congratular-nos com o Ministério Público Estadual, sobretudo na pessoa da Promotora de Justiça Camila Gaspar, com a Defensoria Pública e com o Juiz de Direito Angelo Antonio Alencar dos Santos, pelas medidas tomadas em favor das pessoas que têm direito ao transporte público e manifestamos ainda, nosso apoio incondicional apoio.

Conclamamos ainda a Administração Pública Municipal, representada pela Prefeita Gleide Lima Santos, a cumprir a decisão judicial, pois decisão judicial é para ser cumprida e não podemos mais continuar com esta situação que viola direitos e submete populações inteiras a constrangimentos, causando conflitos e desavenças!


Açailândia-MA., 24 de outubro de 2014.



CDVDH/CB, Associação Comunitária dos Moradores do Piquiá, Centro Comunitário Frei Tito, ARCA-FM, SINPROESSEMA, Paróquia Santa Luzia e Rede Justiça nos Trilhos.