( Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia, com base no Portal R7com, 25/05/2013)
O Movimento Mães da Sé realiza, neste sábado (25),
no centro de São Paulo, uma caminhada para lembrar o “Dia Internacional da
Criança Desaparecida”.
O ato
pretende ainda chamar a atenção do poder público para o tema. Maria de Fátima
Lopes, coordenadora de projetos da ONG (Organização Não Governamental), afirma
que nem sempre há, por parte das autoridades, uma busca imediata pelos
desaparecidos. Esse será um dos pontos apresentados durante o protesto.
— A gente quer a questão da busca imediata, que não existe. Quanto mais rápido começa a procurar uma criança e um adolescente, mais fácil você localiza.
Na manifestação, serão colhidas ainda assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que pede a adoção de medidas que tornem mais efetiva a procura por pessoas desaparecidas no País.
Antes do ato, as mães participam de uma solenidade na Câmara Municipal, programada para as 10h. Em seguida, caminham até a praça da Sé, onde acontece a manifestação.
Segundo dados do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), diariamente, são registrados em média 60 desaparecimento de pessoas no Estado de São Paulo. Por ano, são cerca de 22 mil ocorrências do tipo, sendo 9 mil referentes a crianças e adolescentes.
Dia estadual
Paralelo à data internacional, há ainda o Dia Estadual da Criança e do Adolescente Desaparecido, instituído em 25 de maio do ano passado, pelo Decreto Nº 58.074. Na mesma ocasião, foi lançado o programa São Paulo em Busca das Crianças e Adolescentes Desaparecidos, que implementou medidas voltadas para a prevenção e localização de pessoas no Estado.
Na sexta-feira (24), a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizou, em sua sede, palestras sobre o tema. O evento reuniu a titular da pasta, Linamara Rizzo Battistella; a diretora do DHPP, Elisabete Sato; a titular da Delegacia de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas, Maria Helena do Nascimento; a coordenadora do Projeto Caminho de Volta, Gilka Gattás, entre outros.
Durante o encontro, foram exibidos os recursos tecnológicos usados na busca por desaparecidos em São Paulo, como o Projeto Envelhecimento de Fotos e tecnologia de imagens em 3D. Foi falado ainda sobre o banco de DNA do Projeto Caminho de Volta, desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em parceria com a Secretaria de Segurança Pública.
— A gente quer a questão da busca imediata, que não existe. Quanto mais rápido começa a procurar uma criança e um adolescente, mais fácil você localiza.
Na manifestação, serão colhidas ainda assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que pede a adoção de medidas que tornem mais efetiva a procura por pessoas desaparecidas no País.
Antes do ato, as mães participam de uma solenidade na Câmara Municipal, programada para as 10h. Em seguida, caminham até a praça da Sé, onde acontece a manifestação.
Segundo dados do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), diariamente, são registrados em média 60 desaparecimento de pessoas no Estado de São Paulo. Por ano, são cerca de 22 mil ocorrências do tipo, sendo 9 mil referentes a crianças e adolescentes.
Dia estadual
Paralelo à data internacional, há ainda o Dia Estadual da Criança e do Adolescente Desaparecido, instituído em 25 de maio do ano passado, pelo Decreto Nº 58.074. Na mesma ocasião, foi lançado o programa São Paulo em Busca das Crianças e Adolescentes Desaparecidos, que implementou medidas voltadas para a prevenção e localização de pessoas no Estado.
Na sexta-feira (24), a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizou, em sua sede, palestras sobre o tema. O evento reuniu a titular da pasta, Linamara Rizzo Battistella; a diretora do DHPP, Elisabete Sato; a titular da Delegacia de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas, Maria Helena do Nascimento; a coordenadora do Projeto Caminho de Volta, Gilka Gattás, entre outros.
Durante o encontro, foram exibidos os recursos tecnológicos usados na busca por desaparecidos em São Paulo, como o Projeto Envelhecimento de Fotos e tecnologia de imagens em 3D. Foi falado ainda sobre o banco de DNA do Projeto Caminho de Volta, desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em parceria com a Secretaria de Segurança Pública.
(meu comentário:
Aqui em Açailândia do Maranhão, onde oficialmente não se lembra a data, temos dois casos emblemáticos de
desaparecimento de crianças, sem respostas por parte do “sistema”.
O menino ELSON, então com nove anos, menino com deficiência mental
(provavelmente adquirida em erro médico em hospital açailandense), desaparecido
em dezembro de 2009, do Assentamento Planalto I, região do Novo Oriente. O caso
foi até reportagem do “Fantástico”, da Rede Globo de Televisão, em janeiro de
2011, com o repórter Marcelo Rezende.
Os dois homens suspeitos e
acusados do desaparecimento, com motivação presumida relacionada a abusos
sexuais contra o menino, chegaram a ser presos, por duas vezes, passando mais
de sete meses no Centro de Custódia, mas agora respondem em liberdade a ação
judicial (para o que contribuiu o juiz de direito Andre Santos, após
arquivamento promovido pela Delegacia de Polícia do 2º DP e o Ministério
Público Estadual.
Fora o juiz, o apoio da Igreja Católica – Paróquia São João Batista (Padres
Pedro Carlos, hoje na Itália, e Dário, hoje na Paróquia Santa Luzia, do Pequiá)
inclusive judicial (Danilo Chammas), e lideranças e parte da comunidade do
Assentamento Planalto I.
A família de ELSON não tem tido acompanhamento/assistência alguma, por
parte de outras autoridades e órgãos públicos, e não se vê de verdade um
empenho em busca de resolver o caso e responder em definitivo á família e à
comunidade:
Aliás, embora as tentativas, pelo Fórum DCA/dos Direitos da Criança e
do Adolescente de Açailândia, de inserir na pauta e agenda a questão de “desaparecimentos
de crianças e adolescentes”, não tem sido “prioridade”.
ELSON desapareceu? Como? Quando? Onde? Por que? Por quem? Onde está?
Como está? Ou foi assassinado (como, quando, onde, por que, por quem, onde
está- como no caso de Elisa Samudio- seu corpo? Etc., etc?).
E há também a situação envolvendo a menina FRANCISCA CICERA, na época –
2007- com 15 anos de idade. Também com deficiência mental, as suspeitas eram a
de que fora “objeto de troca” com
drogas. A família buscou desesperadamente junto às autoridades, mas nunca teve “retorno”.
E suspeita-se que esteja viva, praticamente em carcere privado.
As famílias de ELSON e FRANCISCA CICERA, ambas pobres, sem recursos
financeiros para buscarem sozinhas pelas respostas aos desaparecimentos de seu filho e sua filha,
no entanto, mantem as esperanças de breve seja feita justiça, e possam sossegar
suas angústias e aplacar as dores das perdas.
Eduardo Hirata)