A pedido do Fórum Regional das
Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia Sul Maranhense, através do
coordenador João Luís Soares, realizou-se na tarde da quinta-feira, 28/09, uma
reunião com o Prefeito Jucelino Oliveira, secretariado e entidades de apoio, do movimento social, bem como dos
segmentos das pessoas com deficiência e idosas, estudantes e trabalhadores(as),
para discutirem a situação dos direitos ao
transporte público coletivo urbano de Açailândia, diante de comentários que a
atual empresa de ônibus concessionária, a Linux, operando a poucos meses, já
estaria contabilizando muitos prejuízos financeiros diante da ‘concorrência dos táxis-lotação” e
poderia deixar de operar, como aconteceu com a última, a São Francisco.
Diz João Luís, "o Fórum Regional apóia a decisão do
Ministério Público Estadual, quanto a ‘ilegalidade
dos táxi-lotação’ e o desrespeito aos direitos ao tranporte público,
sobretudo prejudicando enormemente pessoas com deficiência, idosas, com
mobilidade reduzida, mas também estudantes, trabalhadores(as) de
vale-transporte."
Não é contra os “táxis-lotação”, mas desde que eles cumpram a lei, respeitem os
direitos, o que não foi assegurado
quando Açailândia ficou sem ônibus ‘coletivos”.
Houve um acordo, afirma João Luís Soares, “...que
pessoas com deficiência e idosas teriam prioridade no assento da frente dos
táxis, e pagariam meia-passagem, e que também se respeitaria a meia passagem
para estudante, mas este acordo não foi cumprido, e dava muito problema.”
“E o projeto de lei da Câmara de Vereadores,
criando o ‘táxi-compartilhado’, vimos com inconstitucional e inviável na
prática, não atenderá as pessoas com deficiência, idosas, estudantes, como não
atendeu no passado...”, afirma João Luís Soatres.
“Agora, se a empresa
Linux sair como se comenta nas ruas, teremos um prejuízo social muito grande,
pois a empresa está com várias linhas e atendendo razoavelmente a população com
deficiência e idosa, o direito à gratuidade, e não são ônibus ruins não”, diz João Luís Soares.
Com a realização da reunião, a
expectativa do Fórum Regional é a de que a Prefeitura, a Câmara de Vereadores,
o Ministério Público e o Judiciário, os taxistas e a empresa de ônibus busquem
resolver com urgência a questão, sem nenhum prejuízo aos direitos ao transporte
público coletivo.
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