sábado, 30 de setembro de 2017

Fórum Regional das Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia Sul Maranhense reúne com Prefeito de Açailândia e entidades de apoio sobre o transporte público coletivo








A pedido do Fórum Regional das Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia Sul Maranhense, através do coordenador João Luís Soares, realizou-se na tarde da quinta-feira, 28/09, uma reunião com o Prefeito Jucelino Oliveira, secretariado e entidades  de apoio, do movimento social, bem como dos segmentos das pessoas com deficiência e idosas, estudantes e trabalhadores(as),  para discutirem a situação dos direitos ao transporte público coletivo urbano de Açailândia, diante de comentários que a atual empresa de ônibus concessionária, a Linux, operando a poucos meses, já estaria contabilizando muitos prejuízos financeiros diante da ‘concorrência dos táxis-lotação” e poderia deixar de operar, como aconteceu com a última, a São Francisco.

Diz João Luís, "o Fórum Regional apóia a decisão do Ministério Público Estadual, quanto a ‘ilegalidade dos táxi-lotação’ e o desrespeito aos direitos ao tranporte público, sobretudo prejudicando enormemente pessoas com deficiência, idosas, com mobilidade reduzida, mas também estudantes, trabalhadores(as) de vale-transporte."

Não é contra os “táxis-lotação”, mas desde que eles cumpram a lei, respeitem os direitos, o que não foi  assegurado quando Açailândia ficou sem ônibus ‘coletivos”. Houve um acordo, afirma João Luís Soares, “...que pessoas com deficiência e idosas teriam prioridade no assento da frente dos táxis, e pagariam meia-passagem, e que também se respeitaria a meia passagem para estudante, mas este acordo não foi cumprido, e dava muito problema.”  

“E o projeto de lei da Câmara de Vereadores, criando o ‘táxi-compartilhado’, vimos com inconstitucional e inviável na prática, não atenderá as pessoas com deficiência, idosas, estudantes, como não atendeu no passado...”, afirma João Luís Soatres.

“Agora, se a empresa Linux sair como se comenta nas ruas, teremos um prejuízo social muito grande, pois a empresa está com várias linhas e atendendo razoavelmente a população com deficiência e idosa, o direito à gratuidade, e não são ônibus ruins não”, diz João Luís Soares.

Com a realização da reunião, a expectativa do Fórum Regional é a de que a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, o Ministério Público e o Judiciário, os taxistas e a empresa de ônibus busquem resolver com urgência a questão, sem nenhum prejuízo aos direitos ao transporte público coletivo.


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