(publicado pelo “Jornal
do Maranhão”, edição 528, Açailândia-MA, 14 a 20 de setembro de 2013, página
A5)
“Exploração sexual de menores: ONDAS
DE DENÚNCIAS NO DISQUE 100 ENVOLVENDO POLÍTICOS CAUSAM DESCRÉDITO NO CONSELHO
TUTELAR
A principal denúncia,
alvo inclusive de montagem de dossiês, envolveria o PR. José Alves Cavalcante
Efetivamente Açailândia continua
estampada nas manchetes dos noticiários estaduais quando o assunto em tela é a
exploração sexual de crainças e adolescentes.
Desta feita, um vazamento de
informações sigilosas por parte de um conselheiro tutelar, tem provocado um
estrago inimaginável no grupo político liderado pela prefeita Gleide Santos,
envolvendo peças fundamentais do seu governo cita-se o vice-prefeito Jucelino
Oliveira e o capelão e líder máximo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Pr.
José Alves Cavalcante.
Informações publicadas pelo blogueiro
Antonio Marcos dão conta que o Conselho Tutelar de Açailândia (CONTUA)
suspendeu por trinta de suas funções como Conselheiro Tutelar, Glen Hilton
Soares pereira, conhecido como “Azeitona”, sob a acusação de o mesmo ter
provocado “vazamento” de denúncia do disque 100, por lei, todas as denúncias
efetivas ao disque 100 sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes
devam ser mantidas em sigilo absoluto, princípio legal este, quebrado por Glen.
De acordo com o Regimento Interno, o vazamento de informações de dentro do
órgão é expressamente proibido pelo artigo 19 do Conselho Tutelar.
Órgão competente em fiscalizar os
atos dos conselheiros tutelares, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente de Açailândia (COMUCAA) constituiu uma Comissão Especial,
presidida pela Assistência Social) e Luis Henrique Silva Sousa da AMA
(Associação de Moradores de Açailândia).
Após a fase de investigação e
apuração dos fatos, que deva ser concluída no próximo dia 20 de setembro, a
Comissão Especial do COMUCAA deverá emitir seu parecer e este será votado pelo
plenário do conselho.
O possível “vazamento” de denúncias,
conforme os indícios e os elementos que deverão ser investigados, bem como
possíveis omissões ou negligências das autoridades em apurá-las e dar-lhes
respostas efetivas, tem causado descrédito no Conselho Tutelar de Açailândia,
tanto é que muito já se esquivam até mesmo de denunciar, pois não acreditam
mais na ação por parte dos conselheiros.
As denúncias
Conforme publicou Antonio Marcos em
sua home Pag na internet, o vazamento da denúncia perpetrada pelo conselheiro
tutelar Azeitona, serviria para alimentar um possível dossiê que estaria sendo
montado pelo vice-prefeito Jucelino Oliveira.
Em contato com a reportagem do Jornal
do Maranhão, Jucelino Oliveira afirmou que tais denúncias de montagem de
dossiês são evasivas e sem consistência, que não faz parte do seu perfil
pessoal e político se utilizar de elementos que possam denegrir a imagem e a
moral de pessoas, para que possa tirar benefícios políticos de tais feitos.
O vice-prefeito de Açailândia,
afirmou ainda abominar a exploração sexual de crianças e adolescentes, tanto é
que a época da presença da Comissão Parlamentar de Inquérito em Açailândia,
intercedeu junto ao Senador Magno Malta para que os trabalhos da CPI se
fizessem presentes no município.
Se existe alguma denúncia efetiva no
sistema nacional Disque 100 sobre a exploração sexual de crianças e
adolescentes, devam as autoridades competentes investigar e denunciar à Justiça
tais abusos praticados contra menores, concluiu Oliveira.
Em apuração feita por este noticioso,
o nome envolvido na denúncia do Disque 100 e que teria sido vazado pelo
conselheiro tutelar Glen Hilton, o Azeitona, envolve o nome do Pr. Cavalcante.
Motivo este que tal notícia, bem
como a denúncia e seu possível vazamento tem causado verdadeiro frisson no meio
político local.
Com a palavra o
Conselho Tutelar sobre a denúncia efetivada no disque 100
tendo como denunciado o Pr. Cavalcante, e o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Açailândia sobre o possível vazamento da denúncia efetivada pelo conselheiro Glen Hilton. Tanto o Ministério Público como a sociedade em geral aguardam providências e repostas dos órgãos competentes.