No ranking do
Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão,
Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking
( Por Carolina Sarres e Yara Aquino, da Agência Brasil, 13/09/2013)
A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo
com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a
Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef).
Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era
62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que
coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A
lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.
A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o
nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos.
Ela compõe a expectativa de vida
ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais
usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de
políticas púbicas.
O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do
Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão,
Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os
cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente:
Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.
E aqui no Maranhão, e em Açailândia, como estamos?
O Maranhão, conforme amplamente divulgado pela imprensa
nacional, é o Estado brasileiro com a menor expectativa de vida, e o 2º pior
IDH.
A taxa de mortalidade infantil maranhense, é de 29-vinte
e nove- por mil nascidos(as) vivos(as), também a segunda pior do Brasil.
Aqui em Açailândia, sem dúvida avançamos nos últimos anos,
mas as estatísticas não condizem como nossa condição de “grande município” economicamente
falando: são 19,31 crianças que morrem, em mil nascidas vivas.
Quer dizer, a “economia vai bem, a saúde vai muito mal...”.
Vamos precisar melhorar, e muito, a qualidade e eficiência de
nossas políticas públicas sociais e de saúde, para avançarmos mais e reduzir a
mortalidade infantil, que ainda é vergonhosa por aqui...
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