Uma simples fagulha pode causar um grande incêndio! (é assim
que começa...)! O povo açailandense precisa sim espernear, gritar, protestar,
manifestar-se! O que anda acontecendo no campo político-administrativo é de
pasmar, um repeteco sem tirar nem por que vivemos a quinze anos atrás, quando
batemos o recorde mundial de troca de prefeitos(a)? Não deu prá aprender? Não criamos vergonha na cara?
Vamos aceitar cândida e passivamente, como bois e vacas nos
corredores da morte dos frigoríficos?
Daí a sabedoria do mesmo povo: “ ... cada povo tem o governo
que merece...”.
Mas, pelo menos para
mim, e essas centenas de pessoas cidadãs que lotaram a Câmara de Vereadores, e
os edis que se manifestaram publicamente, certamente este goveno que aí está,
não é o nosso governo, não é o governo que Açailândia precisa e merece!
Na marcha que vai, ao invés de, conforme a sapiente “Veja”,
de sermos breve uma das “vinte maiores metrópoles regionais brasileiras”,
seremos sem dúvida um dos “vinte mais esculhambados municípios brasileiros”!
(Eduardo Hirata)
CENAS DA SESSÃO-ESPETÁCULO DA CÂMARA
MUNICIPAL DE VEREADORES DE AÇAILÂNDIA, HOJE, 27/03/14.
(Informe e texto:
Professor JOÃO BOSCO GURGEL)
CENA 1 - ( Auditório da Câmara lotado
de servidores e populares. Vereadores se posicionam em seus assentos. Olhares
de dúvidas na plateia, vaias, aplausos, xingamentos, mas uma pitadinha de
esperança de que o espetáculo iria começar com alta carga de emoção.
CENA 2 - Abertura da sessão: leitura
de requerimentos, calor, ansiedade, pessoas se abanando. expressões de cansaço,
cochichos.
CENA 3 - O vereador Fábio Pereira faz
uso da palavra, deixando claro o seu apoio aos servidores públicos. Com voz
mansa e gestos largos consegue arrancar aplausos da plateia. Ufa... após uma
calorosa salva de palmas,o vereador se sente aliviado pelo reconhecimento....
CENA 4 - O vereador Pedro Coelho sobe
à tribuna. Elegante, sereno e expressivo, começa a revelar detalhes importantes
( e sórdidos) de situações inusitadas que estariam ocorrendo na gestão atual.
Revelações bombásticas que sugeriam que algo escabroso estaria acontecendo na
administração atual. O vereador arrancou grandes gargalhadas, aplausos, gestos
de gratidão pela coragem e muita louvação, para desespero dos escudeiros da
prefeita, que estavam em suas trincheiras, olhando e escutando por cima, o coro
de vaias e gritos dos servidores e demais presentes. Quando a chapa começou a
esquentar, eis que um um bobo da corte surge e interrompe abruptamente a
cena...Aos gritos, ele parecia querer chamar a atenção, e chamou, ao ponto de a
presidente ( sem pulso e experiência em casos de pressão popular), suspender a
sessão. Mais vaias, mais gritos, mais clamor, mais indignação.
CENA 5 - A sessão se torna popular e
continua na frente do prédio da Câmara. Os vereadores Carlinhos dos Fórum,
Canela, Fábio Pereira e Marquinhos, ladeados pelo povo e os servidores mostram
sua indignação e protestam pelo descaso, pela inobservância ao direito do povo,
pela inexperiência da presidente da Casa que não soube conduzir o processo,
abortando a liberdade, a democracia e desrespeitando a todos que foram assistir
aos vereadores que tiveram a coragem de assumir seus posicionamentos, e os
(ainda) subservientes do poder.
CENA 6 - A certeza de que todos os
vereadores estão ao lado do povo ficou cada vez mais forte no coração de todos
que lá estavam. Não se pode sustentar o insustentável. Sessão popular termina
com mais aplausos. .Vamos dormir felizes na certeza de que a luta está apenas
começando. Em tempo: hoje se comemora o Dia Internacional do Teatro. Será mera
coincidência?