sexta-feira, 28 de março de 2014

CENAS DA SESSÃO-ESPETÁCULO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE AÇAILÂNDIA, HOJE, 27/03/14.




Uma simples fagulha pode causar um grande incêndio! (é assim que começa...)! O povo açailandense precisa sim espernear, gritar, protestar, manifestar-se! O que anda acontecendo no campo político-administrativo é de pasmar, um repeteco sem tirar nem por que vivemos a quinze anos atrás, quando batemos o recorde mundial de troca de prefeitos(a)? Não deu  prá aprender? Não criamos vergonha na cara?

Vamos aceitar cândida e passivamente, como bois e vacas nos corredores da morte dos frigoríficos?

Daí a sabedoria do mesmo povo: “ ... cada povo tem o governo que merece...”.

Mas, pelo  menos para mim, e essas centenas de pessoas cidadãs que lotaram a Câmara de Vereadores, e os edis que se manifestaram publicamente, certamente este goveno que aí está, não é o nosso governo, não é o governo que Açailândia precisa e merece!

Na marcha que vai, ao invés de, conforme a sapiente “Veja”, de sermos breve uma das “vinte maiores metrópoles regionais brasileiras”, seremos sem dúvida um dos “vinte mais esculhambados municípios brasileiros”!

(Eduardo Hirata)




CENAS DA SESSÃO-ESPETÁCULO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE AÇAILÂNDIA, HOJE, 27/03/14.

(Informe e texto: Professor JOÃO BOSCO GURGEL)

CENA 1 - ( Auditório da Câmara lotado de servidores e populares. Vereadores se posicionam em seus assentos. Olhares de dúvidas na plateia, vaias, aplausos, xingamentos, mas uma pitadinha de esperança de que o espetáculo iria começar com alta carga de emoção.

CENA 2 - Abertura da sessão: leitura de requerimentos, calor, ansiedade, pessoas se abanando. expressões de cansaço, cochichos.

CENA 3 - O vereador Fábio Pereira faz uso da palavra, deixando claro o seu apoio aos servidores públicos. Com voz mansa e gestos largos consegue arrancar aplausos da plateia. Ufa... após uma calorosa salva de palmas,o vereador se sente aliviado pelo reconhecimento....

CENA 4 - O vereador Pedro Coelho sobe à tribuna. Elegante, sereno e expressivo, começa a revelar detalhes importantes ( e sórdidos) de situações inusitadas que estariam ocorrendo na gestão atual. Revelações bombásticas que sugeriam que algo escabroso estaria acontecendo na administração atual. O vereador arrancou grandes gargalhadas, aplausos, gestos de gratidão pela coragem e muita louvação, para desespero dos escudeiros da prefeita, que estavam em suas trincheiras, olhando e escutando por cima, o coro de vaias e gritos dos servidores e demais presentes. Quando a chapa começou a esquentar, eis que um um bobo da corte surge e interrompe abruptamente a cena...Aos gritos, ele parecia querer chamar a atenção, e chamou, ao ponto de a presidente ( sem pulso e experiência em casos de pressão popular), suspender a sessão. Mais vaias, mais gritos, mais clamor, mais indignação.

CENA 5 - A sessão se torna popular e continua na frente do prédio da Câmara. Os vereadores Carlinhos dos Fórum, Canela, Fábio Pereira e Marquinhos, ladeados pelo povo e os servidores mostram sua indignação e protestam pelo descaso, pela inobservância ao direito do povo, pela inexperiência da presidente da Casa que não soube conduzir o processo, abortando a liberdade, a democracia e desrespeitando a todos que foram assistir aos vereadores que tiveram a coragem de assumir seus posicionamentos, e os (ainda) subservientes do poder.


CENA 6 - A certeza de que todos os vereadores estão ao lado do povo ficou cada vez mais forte no coração de todos que lá estavam. Não se pode sustentar o insustentável. Sessão popular termina com mais aplausos. .Vamos dormir felizes na certeza de que a luta está apenas começando. Em tempo: hoje se comemora o Dia Internacional do Teatro. Será mera coincidência?