(Eduardo Hirata)
E Israel se repete, em
sua saga do extermínio palestino. Estado terrorista criado após a segunda
guerra mundial, já se envolveu em guerras com seus vizinhos árabes-muçulmanos,
e ultimamente, dedica-se feroz e criminosamente, ao arrepio do mundo, a
eliminar da face da terra qualquer resquício da raça paletina.
Como em todas as
guerras e barbáries human@s x human@s, as Crianças são as que mais sofrem.
Indefesas, e por sua condição peculiar de desenvolvimento, conforme define
nosso ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente.
O que me impressiona e
estarrece particularmente é que brasileir@s (e açailandenses e maranhenses) desfaçam de toda uma tentativa
diplomática e humanitária do governo Luis Lula Inácio da Silva, na busca de uma
verdadeira paz para o Oriente Médio, e no faceboobk manifestam explicito apoio
a Israel em sua “guerra contra o
terrorismo”.
Isso, como macac@s de
auditório, continuem desvalorizando gente nossa para idolatrarem o Obama, o
Netanyahu, se esbaldarem com a tecnologia infernal e o poderio fantástico do
bandido Israel!
Eixo do mal mundial não
é a Coréia do Norte, o Irã e “anões” do tipo, como bem classifica Veja e a
imprensa cúmplice do imperialismo americanosionista, mas sim os próprios EUA e
Israel, com o silêncio constrangedor de mais de meio planeta...
Que terrorismo? Quem
são terroristas? O Hamas, a Jihad Islâmica, a Al-Qaeda? O terrorismo
pós-moderno é o de Estado, comandado globalmente pelos EUA seu Nobel da Paz (que ironia!), Barack Obama, e seu legítimo representante no Oriente
Médio é justamente Israel.
Foi na base de “invasão, ocupação”, de bombas, da metralha, de atentados, que Israel
se criou, e (mais uma ironia!) em
processo internacional liderado pelo Brasil.
Então não me venham com
apoios a Israel e esse assassinato em massa de um povo expulso de suas terras
depois de um milhar de anos. Puxem pela memória e lembrem do holocausto judeu,
sim, mas também do Vietnam (já esqueceram
a foto mundialmente consagrada e histórica das Crianças correndo nuas por terem
roupas e corpos queimados pelo napalm estadunidense? Ou do Prêmio Pulitzer de
Fotografia, do menino africano morrendo de fome enquanto o abutre aguarda pacientemente?
E essa desgraça africana-outro terrorismo disfarçado- continua, perpretada pelo
imperialismo norteamericano e sua guangue?)
Israel é um Estado
covarde e assassino, sim, que merece a repulsa de todas as pessoas om um mínimo
de sensatez e senso humanitário, ou como se alega aqui na maior nação cristã do
mundo, de espírito cristão!
A seguir, artigo sobre
martírio das crianças na Palestina, Gaza.
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Gaza: Além de mortes,
crianças em estado de choque são cotidiano na sala de emergência
Shareef Sarhan/UNRWA
Mortalidade infantil representa 25% das baixas da ofensiva
israelense em território palestino; questão psicológica compromete futuro da
população, diz médica em Gaza
(Por Patrícia
Dichtchekenian, do Opera Mundi, publicada em 24/07/2014,no site da revista “Carta
Capital”, SP)
“Há muitas crianças que
chegam à sala de emergência sem machucados graves ou fisicamente preocupantes.
Elas chegam, na verdade, em estado de choque”, conta diretamente da Faixa de
Gaza a coordenadora de saúde francesa da organização MSF (Médicos Sem
Fronteiras), Audrey Landmann, a Opera Mundi.
Nos últimos dois dias,
uma criança morreu a cada hora em Gaza, aponta o relatório do dia 22 de julho
do Ocha (Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários, em
inglês) na Palestina. Desde o dia 7 de
junho, a operação israelense “Margem Protetora” já deixou 635 mortos, dos quais
77% são civis e, destes, 161 são crianças, representando 25% das baixas. Dos
3.500 feridos, 1.100 são crianças.
Para além das
estatísticas, a médica francesa aponta que o conflito traz efeitos psicológicos
devastadores a longo prazo para as crianças, impactando no futuro da população
palestina. “As crianças ficam próximas de casas que foram bombardeadas e
presenciam diversas mortes. Elas têm muitos pesadelos e acordam toda hora à
noite por conta dos bombardeios. Consequentemente, há uma série de sintomas
crônicos que acabam se desenvolvendo”, argumenta Landmann.
Entre 2008 e 2014, a
Faixa de Gaza foi palco de pelo menos três grandes operações israelenses, com a
justificativa de Tel Aviv de combater o braço armado do grupo Hamas. Para a
coordenadora da MSF, essa sucessão de conflitos e traumas resulta em sintomas
psicológicos profundos. “Há uma grande quantidade de crianças – e adultos em
geral - que apresentam quadros depressivos ou que têm problemas para se exteriorizar,
se sociabilizar”, diz.
Segundo o relatório da
agência da ONU na Palestina, há pelo menos 116 mil crianças que deveriam
receber suporte psicológico especializado para lidar com as experiências de
morte, luto, violência, abuso e perda. Por sua parte, o Ocha já atendeu 1.196
crianças na Faixa de Gaza.
A entrevista de Opera
Mundi com Audrey Landmann foi interrompida por duas bombas que explodiram a
cerca de 500 metros da casa da médica francesa; ouça aqui
Contudo, apenas dois
dos seis centros comunitários de saúde mental das Nações Unidas estão em
funcionamento no território palestino. Além disso, pelo menos 18 unidades de
saúde, incluindo três hospitais, foram atingidas pelos mísseis israelenses, de
acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Por enquanto, a MSF
ainda não disponibilizou o atendimento psicológico em Gaza, tendo serviço
semelhante na região palestina da Cisjordânia.
“O primeiro tratamento
nesses casos é escutar essas crianças e dar voz a elas. Depois, é preciso ver
que sintomas essas crianças vão desenvolver semanas depois desse estado de
choque. Muitas não vão querer mais sair de casa e vão desenvolver outros tipos
e comportamentos”, explica Landmann.