O “Grupo de
Monitoramento” do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra
Crianças e Adolescentes de Açailândia-MA., reuniu na manhã desta terça-feira,
02/07, na sede da sua instituição coordenadora, o CREAS/Centro de Referência
Especializado de Atendimento Social, na Avenida Bernardo Sayão, saída para o
Itinga, para pela segunda vez, tratar do caso da Delgada Clenir Reis, acusada
de extorsão e acobertamento de inúmeras denúncias, boa parte de
abuso/exploração de Crianças e Adolescentes.
Foram tomadas algumas decisões
pelo “Grupo...”:
1) Nota Pública, assinada pelas entidades constituintes do
“Grupo...”, enfatizando agilidade na investigação policial e na adoção das
medidas judiciais, e na preocupação com as condições e a atenção devida às
vítimas e suas famílias;
2) pedir ao CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia que acompanhe
com mais profundidade e amplitude o caso, junto ao sistema policial-judicial e
requisite conhecimento de quem são as vítimas e suas famílias, para que a rede
de atendimento, a partir do CREAS, propicie a assistência psicossocial,
conforme a lei, as políticas públicas e planos de promoção, proteção e defesa
de Direitos de Crianças e Adolescentes.
Ressaltou-se na
reunião o foco na situação das vítimas e famílias, sem deixar de “cobrar” das autoridades
policial-judiciais respostas à investigação em curso e as medidas pertinentes à
responsabilização da delegada.
Apesar do muito que
foi divulgado pela imprensa local (blogs, jornais, rádios, tevês), em
casos recentes, tanto CONTUA como CREAS
disseram que os desconhecem , por que não foram provocados para atuarem (com o
que outras entidades não concordam: a farta divulgação já seria motivo mais que suficiente para que
o CONTUA se inteirasse/interessasse por eles...) e por isso não sabem quem são
as vítimas e suas famílias.
Participaram da
reunião, além da equipe do CREAS,
representantes do COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente, Fórum DCA/Direitos da Criança e do Adolescente, CDVDH-CB/Centro
de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, Paróquia Santa Luzia,
Centro de Referência de Direitos Humanos.
Representantes do
Conselho Tutelar retiraram-se, alegando outras obrigações mais urgentes e
importantes, antes das decisões tomadas
e do final da reunião.
(Imagens: a delegada Clenir e bilhete de vitima adolescente no caso da van)