terça-feira, 2 de julho de 2013

“GRUPO DE MONITORAMENTO” REUNE E TOMA DECISÕES EM RELAÇÃO AO CASO DA DELEGADA DE POLÍCIA CLENIR REIS



O “Grupo de Monitoramento” do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes de Açailândia-MA., reuniu na manhã desta terça-feira, 02/07, na sede da sua instituição coordenadora, o CREAS/Centro de Referência Especializado de Atendimento Social, na Avenida Bernardo Sayão, saída para o Itinga, para pela segunda vez, tratar do caso da Delgada Clenir Reis, acusada de extorsão e acobertamento de inúmeras denúncias, boa parte de abuso/exploração de Crianças e Adolescentes. 

Foram tomadas algumas decisões pelo “Grupo...”:

 1) Nota Pública, assinada pelas entidades constituintes do “Grupo...”, enfatizando agilidade na investigação policial e na adoção das medidas judiciais, e na preocupação com as condições e a atenção devida às vítimas e suas famílias; 

2) pedir ao CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia que acompanhe com mais profundidade e amplitude o caso, junto ao sistema policial-judicial e requisite conhecimento de quem são as vítimas e suas famílias, para que a rede de atendimento, a partir do CREAS, propicie a assistência psicossocial, conforme a lei, as políticas públicas e planos de promoção, proteção e defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes.

Ressaltou-se na reunião o foco na situação das vítimas e famílias, sem  deixar de “cobrar” das autoridades policial-judiciais respostas à investigação em curso e as medidas pertinentes à responsabilização da delegada.

Apesar do muito que foi divulgado pela imprensa local (blogs, jornais, rádios, tevês), em casos  recentes, tanto CONTUA como CREAS disseram que os desconhecem , por que não foram provocados para atuarem (com o que outras entidades não concordam: a farta divulgação  já seria motivo mais que suficiente para que o CONTUA se inteirasse/interessasse por eles...) e por isso não sabem quem são as vítimas e suas famílias.

Participaram da reunião, além da equipe do CREAS,  representantes do COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fórum DCA/Direitos da Criança e do Adolescente, CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, Paróquia Santa Luzia, Centro de Referência de Direitos Humanos.


Representantes do Conselho Tutelar retiraram-se, alegando outras obrigações mais urgentes e importantes,  antes das decisões tomadas e do final da reunião.

(Imagens: a delegada Clenir e bilhete de vitima adolescente no caso da van)