“ Esperança ´é
que nós move, move a humanidade! Esperança de vida melhor, com mais qualidade,
mais cidadania! De um ambiente saúdável, sustentável! De fraternidade e
solidariedade verdadeiras, sem falsidade e hipocrisia!
Nossos sonhos e nossa
utopia de uma Açailândia do Maranhão muito melhor desta que aqui está, que não
precisa sonhar o sonho de uma das vinte
futuras metrópoles regionais, mas, pé no chão, se empenhe para resolver seus
graves problemas sociais, a começar pelo consumo e tráfico de drogas (e álcool...),
passando por moradia, saneamento, meio ambiente, saúde, educação, segurança,
trabalho, cultura,..
Que cuide de verdade de
suas Crianças e seus/suas Adolescentes, gestantes, idosos/as, pessoas com
deficiência e com mobilidade reduzida, minorias e etnias discriminadas....
Que estude, conheça,
respeite, cumpra os Direitos Humanos, sem que que seja obrigado
judicialmente...
Como resolução “básica”
de ano novo, vou me empenhar em melhorar (e falta muito e muito..) o que faço,
e para tanto,preciso e todos precisamos de luzes que nos orientem, nos
qualifiquem e habilitem, como as propiciadas pelo artigo a seguir, publicado
pelo Padre Cláudio Bombiere.
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Ano novo - Convocados para a
esperança!
Não é raro ouvir dizer: “O mundo está
perdido!”, “Não há mais nada para fazer!”. É muito fácil desanimar diante das
adversidades da vida. É próprio da cultura da violência e da morte espalhar
medo e desespero para obrigar o ser humano se render e se dobrar à lógica da
resignação.A pior violência que podem praticar contra o ser humano é roubar sua
utopia e matar a sua esperança.
Qual é o fundamento de nossa esperança? A
resposta está num trecho do Livro do Apocalipse: “Vi, então, um novo céu e uma
nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar
já não existia. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova
Jerusalém... «Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles;
eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele
enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto,
nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.»
A história tem como desfecho final o Reino de
Deus. A visão da Nova Jerusalém, descrita no livro do Apocalipse, aponta uma
certeza: a violência, a dor e as injustiças não têm a última palavra. Esta
pertence a Deus. Seu projeto de vida prevalecerá sobre a lógica da morte.
A esperança não é um ato de covardia,
uma declaração de rendição ou um atestado de incompetência humana.
A esperança é a mais exigente e revolucionária
experiência do coração humano. É a coragem de se envolver, de mergulhar na
realidade, de dar a volta por cima e de recomeçar tudo de novo. É a força
subversiva dos pequeninos e dos pobres de espírito, os “anawins” como Maria de
Nazaré, que mesmo não contando com o
poder econômico, o poder de fogo e a força bruta, são capazes de derrubar os
poderosos dos tronos e enaltecer os humildes,
de mandar os ricos para casa de mãos vazias.
A esperança é a crença na
possibilidade da mudança e uma convocação à transformação, pois aponta que o
novo é possível, só que deve acontecer desde já a partir de cada um.
A esperança é a virtude dos ousados,
“daqueles que permanecem em pé”, que não perdem a postura, que não se vendem,
que não se satisfazem com qualquer coisa, não entregam os pontos, não desistem,
não se contentam com a mediocridade, não buscam o mínimo indispensável, mas
ousam, têm coragem suficiente para embarcar e navegar para águas mais
profundas, na busca daquilo que vale a pena de verdade: “Para mim o viver é
Cristo” (Fl 1,21).
A esperança custa caro, mas vale a pena. É com
ela, como companheira inseparável, que queremos encarar o novo ano.
Feliz 2014!
(Fonte: Carta de Padre Saverio Paolillo –
Comboniano, citada pelo Padre Claudio Bombiere, em seu blog “Cláudio Maranhão”,
em 31/12/2013))
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