sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Justiça define desapropriação do terreno do povo de Piquiá de Baixo e ato simbólico efetiva a decisão judicial








Justiça define desapropriação do terreno do povo de Piquiá de Baixo e ato simbólico efetiva  a decisão judicial




Os moradores de Piquiá de Baixo comemoram mais uma vitória.


 Quarta-feira,11/12, o Juiz Dr. Ângelo Antônio Alencar dos Santos emitiu a sentença de desapropriação do terreno para onde serão reassentadas 312  trezentas e doze-famílias do bairro, por não terem mais condições de sobreviver em meio à poluição das siderúrgicas instaladas aos arredores das casas.


A sentença estipulou em 1milhão e 30 mil reais como indenização do terreno que está localizado às margens da BR222, próximo do Posto da Polícia Federal de Açailândia.


 Com isso, chega-se à definição da discussão em âmbito judiciário e a Prefeitura poderá desde já regularizar a propriedade do terreno, para em seguida transferi-lo à Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá.


Enquanto aguardava a sentença, a Associação de Moradores não parou de trabalhar e já está com o projeto urbanístico e habitacional elaborado, prestes a ser aprovado pela Caixa Econômica Federal para financiamento pelo “Programa Minha Casa Minha Vida”.


 Os moradores encaram a conquista definitiva do terreno com grande alegria, pois o avanço para o início da construção das novas moradias é grande.


Para celebrar esse momento, nessa quinta (12), às 15h30, os moradores do bairro  colocaram  no terreno conquistado, uma placa em nome da Associação Comunitária.


 O ato simbólico  aconteceu na entrada do novo bairro, na BR 222, próximo à Polícia Federal Rodoviária.


O povo do Piquiá de Baixo segue sua odisseia, mas para o senhor Edvar Fonseca, Presidente da Associação de Moradores, “agora vai...”.


São muitos os apoios, mas falta um comprometimento maior do poder público municipal.


E não dá para ficar esperando por muito mais tempo. 



(com base em divulgação da “Rede Justiça nos Trilhos”)