Em tempo, aproveitando
o frenesi em torno do sorteio dos grupos para a Copa do Mundo de Futebol Brasil
2014.
Não esquecer que nem
tudo será festa.
E também aproveitando o frenesi, como anda
aqui em Açailândia o atendimento, por parte
da família, da sociedade e do governo, aos Direitos de Crianças e Adolescentes
ao esporte e ao lazer ?
( conforme exige a
Constituição da República, artigo 227, e o ECA/Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei Federal n.º 8.069, artigos
4º e 53 a 59.)
E no caso especifico do
futebol (escolinhas de futebol, futebol de base, futebol escolar) qual a política
pública para tal?
O que se sabe, por
exemplo, na proposta orçamentária do Município, repetindo já há anos, temos a
criação e manutenção de uma equipe de futebol profissional, e manutenção de
quadras de futebol society, e nenhuma menção, “rúbrica”, para “futebol de base,
escolinhas de base, futebol escolar”.
As “escolinhas de
futebol” - Bola de Ouro, Bom de Bola-Bom de Escola/Ferroviário, Coração da Vila, Cruzeirinho, Mogi-Mirim, Pé do Atleta, Plano da Serra - (sobre) vivem da dedicação e do sacrifício de gente como os falecidos Cleber, Clodomir e Valdir, ou de teimosos como Carlos Augusto, Ismael (Coração da Vila), o Messias, o Albeci, com apoios ocasionais (FIA/COMUCAA, Vale,
Sindimetal, etc).
Resumo da ópera: nenhum
orgulho em sediar Copa do Mundo de Futebol, espetáculo globalizado, mas não
aqui para a “base brasileira”, o povão majoritário, as Crianças e
Adolescentes...
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UM LEGADO PARA A INFÂNCIA
(Por Equipe da ANDI.
05/12/2013)
Em artigo publicado
nesta quinta-feira (5), no jornal O Globo, o diretor executivo do Instituto
C&A, Paulo Castro, discute qual será o legado que um megaevento como a Copa
do Mundo 2014 deixará para crianças e adolescentes.
"Sobre os direitos das crianças e
dos adolescentes, os megaeventos embutem riscos.
Conhecido destino do turismo sexual e marcado
pelo trabalho infantil, o Brasil deve ter consciência dos perigos de violação
dos direitos que fazem parte das conseqüências de ser país-sede, como os
interesses de redes que aviltam crianças e adolescentes", afirma.
"O momento é de refletir sobre as
políticas para a infância e a adolescência no que se refere ao direito ao
esporte e ao lazer", completa.
(Leia o artigo na íntegra no site do jornal O Globo.)
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