Quase dez
milhões de jovens do país não estudam nem trabalham
Conforme o jornal
“Folha de São Paulo”, citado pelo Portal da ANDI/Agência de Notícias dos
Direitos da Infância, neste 02/12/2013, praticamente 5% - cinco por cento- da
população brasileira encontra-se excluída dos “sistemas de ensino e de
trablho-emprego-geração de renda”: trata-se do segmento da juventude, e não é à
toa que ela vem sendo criminalizada, exterminada neste Brasil excludente e
injusto! Faltam políticas sociais públicas, falta cumprir a PRIORIDADE ABSOLUTA
a que se refere o artigo 227 da Constituição da República, e o artigo 4º do ECA
– Estatuto da Criança e do Adolescente!
O Brasil – governos e
sociedade – negam as(aos) Adolescentes e Jovens ensino-educação e
trabalho-emprego-geração de renda, mas querem encarcerá-los aos dezesseis,
quatorze anos de idade, reduzindo-lhes a maioridade penal; atribuem a elas e
eles o aumento da violência, da criminalidade, mas não admitem que elas e eles
são sim as maiores vítimas, reféns do aliciamento e da indução dos(as)
adultos(as)!
E aqui em Açailândia,
que é Brasil e Maranhão, “a coisa” não fica longe,não, é a mesminha realidade
de todo o país, a da exclusão e da criminalização!
(Eduardo Hirata, da
Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia)
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Um em cada cinco jovens de 15 a 29
anos estava, em 2012, fora do mercado de trabalho e do sistema de ensino. As
mulheres eram a grande maioria desse grupo - o que está ligado à maternidade,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Chamados de "nem-nem" por não
trabalharem nem estudarem, esse contingente correspondia a 19,6% das pessoas
nessa faixa etária em 2012, percentual próximo ao de 2002 (20,2%). O número
ficou praticamente estável em uma década, apesar da maior oferta de emprego e
do avanço da renda no período - o que estimula a busca por trabalho.
Para especialistas, dependendo da renda
familiar, o fenômeno pode ser visto como uma opção por cuidar dos filhos ou
refletir a falta de creches para as mães deixarem as crianças enquanto
trabalham ou estudam.
Os dados integram o estudo Síntese de
Indicadores Sociais, divulgado no sábado (30). A pesquisa mostra que na faixa
mais jovem (15 e 17 anos) 88,1% das mulheres estudavam, mas o percentual
recuava para apenas 28,5% entre as que tinham filhos.
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