quinta-feira, 1 de maio de 2014

CONSELHOS VINCULADOS Á POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE AÇAILÂNDIA-MA REUNEM PELA PRIMEIRA VEZ PARA FORMAÇÃO COM O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL










(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia / Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran-CDVDHCB)

A convite da SEMAS/Secretaria Municipal de Assistência Social de Açailândia-MA., pela sua titular Gilzete (Zetinha) Alves Sampaio Guimarães, pela primeira vez em nossa história, reunem-se os conselhos municipais vinculados à Política de Assistência Social, para a “primeira etapa de Formação Continuada dos Conselhos vinculados a SEMAS”.

São seis (06) estes  Conselhos: dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMUCAA), Tutelar (CONTUA), de Assistência Social (CMAS), dos Direitos da Mulher (COMDIM), dos Direitos do Idoso (CMDIA)  e dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMDIPE).

A primeira etapa da Formação Continuada dos Conselhos vinculados à SEMAS acontecerá nesta próxima terça-feira, 06/05/2014, entre 0830 e 1230 horas, na Câmara de Vereadores, Rua Ceará, Centro, e terá como tema “Atribuições dos Conselhos e sua importância na definição das definições das Políticas Públicas”, sendo ministrado pela representante do Ministério Público Estadual do Maranhão, a Dra. Glauce Maria Lima Malheiros, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Açailândia.

O evento está relacionado a uma jornada iniciada em 2011, com a realização em nossa cidade da “1ª Conferência Regional da Transparência e do Controle Social”, e de  três (03) seminários com o Núcleo de Combate à Corrupção, da CGU/Controladoria Geral da União e o programa de Educação Fiscal da SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, contando com o TCE/Tribunal de Contas do Estado e com o TCU/Tribunal de Contas da União, promovidos pelo COMUCAA, Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA Açailândia)/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, SINPROESEMA e SINTRASEMA, com apoio da ACIA,Câmara de Vereadores, e Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Neste 2014, diante do preocupante quadro de manutenção e funcionamento dos 19 (dezenove) Conselhos que deveriam estar ativos, e de outros três criados em lei mas ainda não instalados, a Câmara de Vereadores, através das Vereadoras Maria de Fátima Silva Camelo e Lenilda Leandro Costa (Presidenta) e com o Fórum DCA Açailândia- Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, já reuniram por duas vezes, em março e abril, os Conselhos Municipais, sendo que no último encontro, um dos encaminhamentos foi justamente o de reunir, periodicamente, os Conselhos de determinada política pública.

Além do encaminhamento já decidido e agendado da Política de Assistência Social, há um compromisso de brevíssimo encontro dos Conselhos da Política de Saúde, os Conselhos de Saúde (CMSA) e de Políticas Públicas sobre Alcool e Drogas (COMPAD).

Além destes Conselhos Municipais mencionados, temos, na Política de Educação, os de Alimentação Escolar (CMAE), Educação (CME) e “Fundeb” (CACS); na Agricultura, os de Desenvolvimento Rural Sustentável e de Segurança Alimentar; no Meio-Ambiente e Infra-Estrutura, os da Cidade, da Habitação Popular  e do Meio Ambiente; na Cultura, o de Cultura;  no trabalho, o do Trabalho, e ainda o de Defesa do Consumidor (COMDECON).

Foram aprovados pela Câmara Municipal, no final de 2013, os Conselhos da Etnia, da Juventude e de Segurança Comunitária, e no mesmo “pacote”, não foi aprovado o da Diversidade Sexual, que no entanto, segundo a Vereadora Maria de Fátima Silva Camelo, deverá “voltar” à pauta do Parlamento Mirim, sendo sua criação uma obrigação e questão de cidadania e Direitos Humanos, apesar da resistência à sua criação, encabeçada por pastores evangélicos, a exemplo do Pastor Elifas Cruz, da Igreja Atos da Restauração e  dublê de conselheiro municipal de saúde e também de educação.

A expectativa da Formação Continuada é bastante grande, entre conselheiros(as), todos e todas reclamando que essa formação não lhes tem sido proporcionada regularmente, o que impede seu trabalho com mais qualidade e eficácia, diante da complexidade de suas atribuições (propositivas, de planejamento e formuladoras, consultivas, de monitoramento e fiscalização, avaliadoras).


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