Quando se perde uma Infância,
se perde uma Criança! Combata o trabalho
infantil!
O combate ao trabalho
infantil é o foco da campanha Infâncias Desaparecidas da Aldeias Infantis,
organização sem fins lucrativos que atua no Brasil há 46 anos
(com base na revista Carta Capital, SP, 23/05/2014)
Há seis meses os amigos
de Jonas, de 10 anos, não o veem mais na sua escola, no interior de Santa
Catarina. Ele agora trabalha todo dia no mercadinho. Clara, 11 anos, não pode
mais brincar com suas bonecas. Os únicos brinquedos com os quais tem contato
todo dia são os que ajuda a fabricar em uma pequena oficina, no Rio de Janeiro.
O professor de Pedro também nunca mais viu o garoto, que agora vende panos de
prato em faróis no centro de Belo Horizonte.
Histórias como essas
são comuns em todo o País, na sua cidade, no seu bairro. São meninos e meninas
que têm família, mas estão perdendo sua infância a cada dia e, se nada for feito,
o futuro não será promissor. Por isso a organização não governamental Aldeias
Infantis SOS Brasil lança a “campanha Infâncias Desaparecidas”.
A organização, que não
tem fins lucrativos, quer chamar a atenção para os milhões de crianças,
adolescentes e jovens que já perderam, ou que estão perdendo, sua infância em
razão da exploração do trabalho infantil. Segundo indicadores do IBGE (Pnad -
2012), cerca de 3, 5 milhões de crianças, adolescentes e jovens com faixa
etária entre 5 e 17 anos estão submetidos ao trabalho infantil.
A campanha conta com o
apoio de diversos meios de comunicação, e a editora Confiança (que publica
CartaCapital, Carta na Escola e Carta Fundamental) participa deste movimento,
produzindo conteúdo editorial especial para a causa. Ao longo das próximas semanas,
você verá o material da campanha no site de CartaCapital, nas nossas redes
sociais e também nas páginas das três revistas.
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Afinal, o que é a “Aldeias
Infantis SOS Brasil”?
A história da
organização Aldeias Infantis SOS começou em 1949, na Áustria, acolhendo órfãos
da Segunda Guerra Mundial. Hoje está em 133 países, atendendo 2,2 milhões de
crianças, adolescentes e jovens e suas respectivas famílias. A organização
trabalha em nosso país há 46 anos e já atendeu mais de 120 mil crianças,
adolescentes e jovens em seus programas de Acolhimento e Fortalecimento de
Vivência Familiar.
Desenvolve 22 programas
em 12 estados e no Distrito Federal, e foi eleita uma das organizações
titulares Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda),
a instância máxima de formulação, deliberação e controle das políticas públicas
para a infância e a adolescência no Brasil. Criado em 1991, o conselho reúne
representantes de diferentes esferas do governo e da sociedade civil e é o
guardião do Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo que ele seja
aplicado.
Pela importância da
campanha Infâncias Desaparecidas e pelo histórico de seriedade da Aldeias
Infantis, a editora Confiança decidiu entrar nesse mutirão em prol do futuro do
nosso país.
E a boa notícia é que
você também pode ajudar a melhorar esse cenário. Clique aqui, colabore com a
campanha e saiba mais sobre as iniciativas da Aldeias Infantis SOS Brasil
contra o trabalho infantil. Entre nessa corrente positiva para que nenhuma
infância seja perdida.
Meu comentário:
E aqui em Açailândia do Maranhão, que estamos fazendo para
cumprir a lei e encarar este mal, que infelicita boa parte de nossa Infância e
corrompe nossa sociedade?
Bom, parece que temos o antigo PETI, hoje o “Serviço de
Fortalecimento de Vínculos”, programa público executado pelo município através
da Secretaria de Assistência Social/SEMAS. Temos também o “Bolsa-Família”, e
suas “condicionalidades”, e outros serviços e programas, que direta ou indiretamente
deveriam prestar-se à prevenção e ao combate do trabalho infantil, e à proteção
do trabalho de Adolescente .
Ah, e tem também a rede e o sistema de ensino público,
municipal-estadual e até federal, a quem cabe fundamental papel nessa política
de prevenção e combate ao trabalho infantil e proteção ao trabalho de
adolescente. E ainda tem CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, fiscalização municipal,
Ministérios Públicos Estadual e Federal do Trabalho...
Só não tem articulação, integração, mlbilização, de tudo isso
junto e misturado, e o cenário de exploração escancarada, descarada e explicita,
agressora e abusiva de Crianças e Adolescentes pelas ruas, avenidas, praças,
calçadas, feiras, brs, já nçao espanta nem comove tampouco indigna ninguém, tão
vulgar e banal se tornou...
E dia 12 de junho é o “Dia Mundial – e Nacional – de Combate
ao Trabalho Infantil”, que mais uma vez vai passar esquecido aqui em Açaiândia.
E ainda é dia de começar a copa do mundo de futebol, e tem
jogo do Brasil, estreando, abrindo o “maior evento do mundo”. E é dia dos
namorados, das namoradas! Não vai ser memória de combate ao trabalho infantil o
“desmancha-prazeres, o estraga-festa” de um dia tão importante...
E continuemos na mesma marcha: Criança filha de classe média
e rica estuda, estuda e estuda, que é prá vencer na vida, ser alguém, ser
doutor(a)...
Já Criança filha de pobre tem é que trabalhar, prá não virar
sem vergonha, bandido(a), prostituta...
(Eduardo Hirata)
(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia - Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran)
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