terça-feira, 13 de maio de 2014

GOVERNO FEDERAL INVESTE NO “PETI” E AÇAILÂNDIA INICIA “SEMANA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES” COM AUDIÊNCIA PÚBLICA








(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia – Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran)


Ministério amplia investimentos no Peti

(Do Informativo SUAS, 09/05/2014)


Mensalmente,o  governo federal quer investir mais R$ 6,6 milhões para implantação de ações estratégicas para combater o trabalho infantil. Gestores de 1.032 municípios e dos governos estaduais podem aderir até dia 28 de maio.

(Brasília, 9) O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome quer aplicar mais R$ 6,6 milhões mensais para que prefeituras e governos estaduais ampliem seus esforços no combate ao trabalho infantil. Os gestores de assistência social de 1.031 municípios, dos 26 estados e do Distrito Federal têm até dia 28 de maio para aderir, por meio do Termo de Aceite disponível em aplicacoes.mds.gov.br/sagi/snas/peti2014/.

Para este ano, foram selecionadas como prioritárias para as ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) as cidades que tiveram mais de 400 casos identificados pelo Censo 2010, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e as que tiveram aumento de 200 casos entre o Censo de 2000 e o de 2010.

Ações Estratégicas


As ações estratégicas do Peti  estão estruturadas em cinco eixos:

·        Informação e mobilização: sensibilização, mobilização, realização de campanhas e acompanhamento de audiências públicas;
·        Identificação: busca ativa e registro no Cadastro Único;
·        Proteção social: transferência de renda (continua a integração Bolsa Família e PETI), inserção das crianças, adolescentes e suas famílias em serviços socioassistenciais e encaminhamento para serviços de saúde, educação, cultura, esporte, lazer ou trabalho (intersetorialidade);
·        Defesa e responsabilização: reforço das ações de fiscalização, acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas, articuladas com Poder Judiciário, Ministério Público e Conselhos Tutelares;
·        Monitoramento: registro em sistema de informação e monitoramento do processo de identificação e cadastramento (Cadastro Único), do atendimento em serviços socioassistenciais.

Meu comentário:

 Açailândia do Maranhão é um  município  que pode e deve aderir nesta ação de “fortalecimento” da erradicação do trabalho infantil, promovida pelo governo federal, através do MDS/SUAS.

Trabalho Infantil, e temos dito repetidas e repetidas vezes, é uma pandemia aqui por nossas bandas, urbanas e campesinas.


É uma violação de direitos de Crianças e Adolescentes explícíta, escancarada,  a luz do dia e ao calor do sol... E ninguém aí – digo ninguém aí dos(as) que têm a obrigação legal, o dever de ofício, de prevenir e combater- pro azar...

A condicionalidade do “Bolsa-Família” é descaradamente desrespeitada, parecendo o desrespeito descarado das “leis sêca, do silêncio, do trânsito, do orçamento público...”, para ficar só em algumas.

E olhem que temos “Plano Municipal...”, TAC, complementando o ECA, a CLT, o Serviço de Fortalecimento do Convívio Familiar, os CRAS, os CREAS, as escolas, os serviços, os programas, o esporte, a arte, a cultura, o lazer, enfim, temos uma “rede” pelo menos física para dar uma resposta mais digna e decente a este mal que tanto infelicita Crianças e Adolescentes, hipotecando-lhes o futuro.

Pelas “feiras”, ruas, avenidas, calçadas, praças, Entroncamento, vendendo de tudo um pouco, debaixo do sol, do calor, da chuva, da fumaça, evadindo-se da escola e sendo cooptado pela bandidagem do tráfico, do furto, do roubo, do assalto, esvai-se “nosso futuro”...

Neste dia 13 de maio, antigamente da “libertação da escravatura”, inicia em Açailândia mais uma “Semana de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, e exploração sexual comercial de Crianças e Adolescentes, realidade indesmentível, é classificada pela OIT/Organização Internacional do Trabalho, vinculada a ONU/Organização das Nações Unidas, uma das piores formas de trabalho infantil.

Inicia com Audiência Pública, promovida pelo COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, através do Grupo de Monitoramento do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, e pela Câmara Municipal. Na sede desta última, 0800 horas.

E dia 12 de junho, se deve lembrar o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

Enquanto isso, frustou-se, por falta de quórum (apenas cinco pessoas, representantes de três instituições),  reunião na manhã desta segunda-feira, 12/05, na Secretaria Municipal de Assistência Social, justamente para recomeço, após dois anos, de estudos e discussões ampliadas sobre prevenção e combate ao trabalho infantil, priorizando a reativação da COMETI/Comissão Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente.


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