quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

RETROSPECTIVA DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE AÇAILÂNDIA-MA: 13 FATOS QUE MARCARAM 2013 VIII – TRABALHO INFANTIL, REALIDADE PERVERSA QUE AFRONTA OS DIREITOS, A DIGNIDADE HUMANA E A CIDADANIA!








Não avançamos um centímetro na prevenção e na erradicação trabalho infantil e na proteção ao trabalho de adolescente.

             Pelas ruas, avenidas, praças, brs, entroncamento, feira/mercado, o trabalho infantil é explícito, das vendas de todos os tipos de produtos à prestação de serviços. Crianças e Adolescentes são  mão-de-obra para sorveterias, lava-jatos, oficinas, merendas, bancas de bijuterias/quinquilharias e cd pirata e contrabandeado... Ou então ‘secretárias domésticas, babás...’... E exploradas sexualmente (exploração sexual é uma das piores formas de trabalho infantil...).    

             Tudo na maior impunidade, embora as condicionalidades do ‘bolsa-família’, a Emenda 20 da Constituição Federal, o ECA, a CLT... CRAS, CREAS, PETI, escolas, que deveriam prevenir e ‘acolher/cuidar’, pouco fazem, a comprovar o retrato escancarado pelos logradouros do município, e o CONTUA, que deveria zelar, também fica na mesma...

             MP, MPT, Delegacia do Trabalho, não se viu por aqui em 2013...

             Em quatro postagens, da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia no “eduardohirata.blogspot.com”, um resumo do que foi 2013 em relação ao tema:

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(Postagem em 30/05)


12 DE JUNHO: DIA NACIONAL E MUNDIAL DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL - FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO/FNPETI LANÇA CAMPANHA

(Por Juliana Sada, no “Portal Promenino”, com “Cidade Escola Aprendiz”, 28/05/13)

Você já presenciou alguma criança ou adolescente exercendo atividade doméstica? Cuidando de crianças, fazendo faxina ou varrendo a calçada? O trabalho infantil doméstico é recorrente no Brasil e, muitas vezes, aceito pela sociedade. Se juntarmos todas as crianças que realizam essa atividade no País daria para encher mais de três estádios do Maracanã.

De olho nos altos índices brasileiros, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) vai lançar, no dia 12 de junho, uma campanha de combate ao trabalho infantil doméstico. Sob o lema “Tem criança que nunca pode ser criança”, a ação do FNPETI busca sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira para o tema, e marca o dia mundial de combate ao trabalho infantil.

Dificuldades no combate

“O trabalho infantil doméstico é muitas vezes invisível e, o que é mais preocupante, é que as crianças, os adolescentes, os próprios empregadores, e a sociedade como um todo, não enxergam nessas atividades uma situação de trabalho. Vêem como uma ajuda, como uma coisa boa...” explica a secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa Maria de Oliveira.

A campanha do FNPETI vai trabalharem prol dessa conscientização: "A ação tem o foco de sensibilizar os próprias adolescentes, suas famílias, suas escolas e os conselheiros tutelares – que muitas vezes não tem essa compreensão [do trabalho]", reforça Isa. 

Além da questão cultural, que não vê malefícios na atividade, há também a dificuldade da fiscalização, uma vez que os agentes não podem entrar em residências sem um mandato judicial, diferentemente do que ocorre com as empresas. Por ocorrer dentro das casas e ser de difícil detecção, a atividade é chamada de “invisível”.

Dados do Censo de 2010 revelam que há 258 mil crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalhando em atividades domésticas no Brasil. No mundo todo, há 15,5 milhões de jovens com menos de 18 anos que exercem a atividade, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O trabalho doméstico é classificado pela OIT como uma das piores atividades que podem ser exercidas por uma criança já que há intenso esforço físico, exposição ao fogo, longas jornadas, isolamento e possibilidade de abuso físico, psicológico e sexual. O Brasil, que adotou a classificação da OIT, se comprometeu a erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015.

Dia mundial de combate ao trabalho infantil

O dia 12 de junho é marcado por mobilizações em todo o mundo pela erradicação do trabalho infantil. A campanha do FNPETI terá alcance nacional e desdobramentos nos estados e municípios. De acordo com Isa de Oliveira, o objetivo da campanha é conscientizar os atores envolvidos no trabalho infantil e também educadores e conselheiros tutelares, para que saibam como identificar e agir nessas situações. "A campanha tem que mostrar que é proibido para todas meninas e meninos que não completaram 18 anos e o poder público tem que buscar alternativas", afirma Isa.
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E aqui em Açailândia, pelo terceiro ano consecutivo, não se lembrará (oficialmente) o “Dia Nacional e Mundial de Combate ao Trabalho Infantil”. Dia 12 de Junho lembrará (naturalmente...) o “dia dos(as) namorados(as)”.

E por aqui, a exploração do “trabalho”  infantil segue adiante, cada vez mais firme e mais forte...Ninguém, das autoridades responsáveis, pelo monitoramento/fiscalização, tai pro azar...

Incorporam a “cultura popular” que prega que “as crianças (pobres, pardas, negras...) tem mesmo que trabalhar, prá não ficar por aí bolando fazendo coisa ruim...”

Criança de classes média e rica tem que estudar, fazer curso, ir pra igreja, divertir-se, viajar; criança pobre, de classe pobre, “...tem que trabalhar para ajudar o sustento de casa, só o bolsa-família não dá...” (isso me disse, prá meu espanto, um professor da rede pública...).

E as condicionalidades do bolsa-família, as cláusulas do TAC/Termo de Ajuste de Conduta firmado pelo Município com o Ministério Público do Trabalho, o Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, a Constituição da  República ( Emenda 20) e o ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 60, a CLT/Consolidação das Leis do Trabalho, a “Lei da Aprendizagem”...

Ora bolas às leis, aos planos, criança (pobre, parda,negra...) tem é que trabalhar pra não ficar na rua maldando, trabalhar  prá ajudar no sustento da família...

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  (Postagem em 11/06)


12 DE JUNHO: DIA NACIONAL E MUNDIAL DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

(Com base na Agência Matraca e no Portal da ANDI)

                              FNPETI divulgará relatório sobre o trabalho infantil no Brasil

No evento também será lançada campanha contra o trabalho infantil doméstico “Tem criança que nunca pode ser criança”.

No dia 12 de junho, às 9h da manhã, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e o Ministério Público do Trabalho realizarão uma coletiva de imprensa para lançar a campanha “Tem criança que nunca pode ser criança”.  Na oportunidade será divulgado um relatório sobre o trabalho infantil doméstico no Brasil com base nos dados da PNAD/IBGE de 2008 a 2011. O evento, realizado no Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil, acontecerá no auditório do Ministério Público do Trabalho, em Brasília.

No Maranhão FEPETIMA realiza Seminário

O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Maranhão – Fepetima-,  realiza, nos próximos dias 11 e 12 de junho, o Seminário de Construção do Plano Estadual de Prevenção do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, no Hotel Holiday In, em São Luís.

 “O objetivo é construir um plano de combate ao trabalho infantil, pautado na implantação e implementação de políticas públicas para o segmento infanto-juvenil, em conformidade com o Plano Nacional”, informa a secretária executiva do FEPETIMA, Lissandra Leite. O evento conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, através da Superintendência Regional do Maranhão, e da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (SEDIHC). Representantes de 40 municípios com os maiores índices de trabalho infantil no estado, segundo dados do IBGE, participarão do evento, além de integrantes dos demais órgãos de defesa dos direitos das crianças e adolescentes no Maranhão.

       E EM AÇAILÂNDIA DO MARANHÃO, COMO SERÁ?

Não será, pelo jeito. Nada de programação “oficial”, pelo menos promovida pelo SGD/Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

O CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, no entanto, no domingo, 09, lembrou a data, promovendo o lançamento do livro da poetisa Lilia Diniz, “O Mundo de Mundim”, com a temática no trabalho infantil. E a meninada do grupo teatral Centro da Arte, do Núcleo do CDVDH-CB também deu seu recado, num trabalho  que emocionou a todos(as) presentes.


O COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Crianças e do Adolescente tem assembléia ordinária prevista para a manhã desta quarta-feira, 12/06, e a Secretaria Executiva do Fórum DCA sugeriu à Conselheira Presidenta Ivanize Mota Compasso Araújo que a pauta constasse de uma “avaliação” do momento, em relação ao trabalho infantil e à proteção ao trabalho de adolescente, convidando instituições diretamente envolvidas, na prevenção e no combate, como o PETI, o Projovem Adolescente, o Conselho Tutelar (que tem assento no COMUCAA, como observador).

E verificar a quantas caminha (ou não caminha) a implementação do Plano de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, bem como o cumprimento do TAC/Termo de Ajuste de Conduta, firmado com o Ministério Público do Trabalho/MPT, ambos  de 2007.

Infelizmente, nosso município,como a maioria brasileira, aceita e admira o trabalho infantil, “por razões culturais”, o que não se pode mais admitir, neste Brasil República, Estado Democrático e de Direitos.


·         ( Postagem em 14/10)

OIT ratifica meta de acabar com "piores formas" de trabalho infantil até 2016

(Do Opera Mundi, no jornal “Brasil de Fato”, 14/10/2013)

Organização diz que 168 milhões de crianças ainda são exploradas em todo mundo e que objetivo é difícil de alcançar.  A OIT classifica como "piores formas" de exploração a escravidão, trabalho forçado, servidão e exploração sexual

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificou nesta quinta-feira (10) a meta de erradicar as “piores formas” de trabalho infantil até 2016, embora seu diretor-geral, Guy Ryder, reconheça que esse objetivo da ONU ainda está "muito distante".

A reafirmação dessa meta traçada em 2010 foi anunciada na declaração final da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, encerrada hoje em Brasília por Ryder e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ryder alertou que conseguir esse objetivo torna-se "cada dia mais difícil", principalmente porque 168 milhões de crianças ainda trabalham no mundo e metade delas em condições que a OIT classifica como "piores formas" de exploração: escravidão, trabalho forçado, servidão e exploração sexual.

A relação direta entre trabalho infantil e pobreza foi destacada por Lula, que se definiu como uma vítima do "trabalho precoce" durante um emotivo discurso no qual evocou a miséria de sua própria infância.

No último dos três dias da conferência também, foi decidido reforçar a campanha "Cartão Vermelho contra o Trabalho Infantil", que a OIT mantém desde 2002, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2014.

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Trabalho infantil é crime, definido em lei! Criança que trabalha hipoteca o seu futuro! Trabalho de Criança é estudar e brincar! Trabalhar é coisa de gente adulta!

Em Açailândia, a exploração  de Crianças e Adolescentes em atividades laborais, passou dos limites, diante dos olhos omissos das autoridades competentes.

As condicionalidades do “Bolsa-Família” são simplesmente atropeladas, o PETI e outros programas educacionais, sociais, não conseguem prevenir, “retirar das ruas”.

Trabalho infantil em Açailândia, e as estatísticas comprovam, resulta em abuso e exploração sexual, drogadição e tráfico, “pequena” criminalidade, “acidentes de trabalho”, evasão escolar...

Na foto da professora Eline Nascimento, cena na Praça da Bíblia, de meninos vendedores de ovos 
de codorna, fenômeno que persiste a décadas aqui em nosso meio.

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(Postagem em 23/12)

“A MENINADA DOS OVOS DE CODORNA”: O TRABALHO INFANTIL PERSISTE EM AÇAILÂNDIA DO MARANHÃO (mesmo assim, Feliz Natal! À meninada, ás autoridades, a todas e todos nós...)

Na noite do domingo, 22, a Professora desabafa, indagando se o trabalho infantil em Açailândia do Brasil, é crime ou não, se tem que ser combatido ou não, a quem denunciar, o que fazer?

Referia-se a Professora, a  um fenômeno renitente (assim como o da “Meninada do Trem”...) de muitos e muitos anos aqui em nossa cidade, o do, vamos assim chamar “Meninada dos Ovos de Codorna”, a exploração da “mão de obra infantil” na venda de ovos de codorna, pelas ruas, calçadas, brs, bares, lanchonetes, restaurantes, boites,shows,  sobretudo na movimentada e agitada  noite açailandense.

Que dizer a Professora, e sua colega de profissão, testemunha rotineira dessa situação flagrante, explícita, límpida,  de violação de direitos, fato notório e público?

É reiterar que trabalho infantil é crime sim,definido na Constituição Federal (Emenda n.º 020), na CLT, na Lei Municipal Complementar n.º 007/2007, etc, etc.

E que Açailândia tem um “TAC do Trabalho Infantil”, firmado com o Ministério Público do Trabalho de 2007, que estabeleceu formas  de combater e punir esta exploração, mas que é olimpicamente ignorado e desrespeitado por todos e todas, a começar das “autoridades responsáveis”.

Sim, Professora, entre estas “autoridades responsáveis”,linha de frente na prevenção e na erradicação do trabalho infantil e na proteção do trabalho de adolescente, de acordo com as leis, os planos, temos ou teríamos sim o Conselho Tutelar, atuando de pronto e articulado com os CRAS, CREAS, PETI, Bolsa-Família, e sendo o caso, ainda com a Policia (tanto militar como a civil ou a rodoviária federal...), os Ministérios Públicos Estadual e do Trabalho, a Defensoria Pública, a Justiça do Trabalho e o Judiciário Maranhense... ( e  o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Câmara Municipal também tem responsabilidades neste campo...).

Ocorre que em Açailândia temos todas estas “autoridades”, que poderiam e deveriam por dever de oficio enfrentar dignamente e com competência esse “fenômeno”, mas por que não se articulam, não  se integram, não se mobilizam, nada se faz, nada acontece, nada muda, tudo continua na mesma, como dantes na terra de arantes, a terra do “não tô nem aí...”.

E constate, Professora, que não são tantos os Meninos (de vez em quando, uma e outra Menina...) protagonistas explorados, violados  nesse “fenômeno”: se sabe da “origem” (Vila Ildemar, como citou; Jacu, quiça outro bairro...), das famílias...

Como no fenômeno da “Meninada do Trem”, Professora, o “sistema” (todo aquele conjunto institucional público-governamental acima mencionado), somado às instituições não-governamentais, igrejas, comunidades, sociedade em geral (nós)  não funciona, aliás, é cúmplice por omissão.

Afinal de contas, é impressionante a quantidade de Crianças e Adolescentes, Meninos e Meninas, vivenciando rotineira, cotidianamente, situações de franca, e pública,  exploração, pelas ruas, calçadas,praças, entroncamento, feira, em dezenas de atividades, da venda vespertina e noturna de ovos de codorna, passando por  venda de cd piratas e contrabandeados , lavadores em lava-jatos,“secretárias domésticas e babás em casas de família", chegando á exploração sexual, não só no entroncamento das brs...

E a senhora está certa, Professora, em indignar-se: trabalho infantil, na sociedade globalizada, competitiva e excludente de hoje, Criança explorada vendendo ovos de codorna tem seu futuro hipotecado. Conheci um menino vendedor de ovos de codorna, que foi assassinado jovenzinho ainda, depois de, aliciado, aderir à bandidagem. E conheço outros dois, que depois de trabalharem desde os sete, oito anos de idade, iniciando vendendo ovos de codorna hoje, em torno dos vinte anos, “estão perdidos por este mundo sujo, em meio à droga, ao tráfico e ao crime...”.

E nesta época, natalina, festiva, e com as férias escolares, Professora, a situação piora, e muito, tenha certeza... A lavagem cerebral da mídia, o consumismo e o materialismo exacerbado dos dias atuais levam Crianças e Adolescentes  a “buscar seu dinheirinho”, e nem sempre de maneira lícita (como bem destacou o Major Comandante da PM, Eurico Alves, em recente evento)...

E todas as formas de “remuneração por sua mão de obra”, para pessoa menor de quatorze anos de idade, pela lei brasileira, é crime, é violação de direitos.

No final, Professora, só posso lhe dizer: é cobrar, cobrar e cobrar que a lei seja cumprida, que a impunidade seja encarada... água mole em pedra dura tanto bate até que fura...

Embora tudo isso, Professora, e como estamos no Natal, e Natal é também Esperança, esperança de tempos melhores, de vidas melhores, de transformações para melhor, representada pelo Nascimento do Menino Jesus que nos serve de modelo para que também nós tenhamos um novo nascimento.

Esse fenômeno, esperamos, seja prevenido e combatido como deve ser, e que Crianças e Adolescentes estudem e estudem, pois trabalho de criança é estudar e brincar, é viver a infância e a adolescência! Trabalho é coisa de gente adulta!

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