terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Açailândia no “4º Encontro do Fórum Maranhense das Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia, e terá entidades candidatas tanto ao Fórum como ao Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência






Será realizado em São Luís, capital timbira, o Fórum Maranhense das entidades de Pessoas com Deficiência e Patalogia, nos dias 03, 04 e 05 de março próximo.

O 4º Encontro tem por objetivos, entre outros: - formular diretrizes e estratégia que permita o crescimento do Fórum Maranhense; - estabelecer os critérios de monitoramento, controle e participação social; - avaliar as ações do Fórum: - eleger a coordenação do Fórum para 2017 e 2018; - avaliar a Política Estadual e Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência; - apresentar proposições, diretrizes e prioridades para o Planbo de Ação; - registrar e encaminhar as denúncias; - discutir e avaliar a Carta de Princípios; - eleger os representantes das entidades da sociedade civil para o Conselho estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Maranhão.  

Em reunião realizada na manhã do último dia 17/02, na sala de reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social, as entidades reunidas no movimento dos Direitos da Pessoa com Deficiência decidiram que Açailândia será candidata ao Fórum Maranhense das Entidades das Pessoas com Deficiência e Patologia, com a AEEA/Associação dos Estudantes Especiais de Açailândia, e ao Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Maranhão, com a ADEFIA/Associação dos Deficientes Físicos de Açailândia.

Entre outros representantes açailandenses ao 4º Encontro, definidos na reunião: Ana Hélia Soares, Maria do Socorro Sousa, Francieudes Gomes e João Luis Soares.


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

ESCOLINHAS DE FUTEBOL INICIAM PREPARATIVOS PARA AS ATIVIDADES 2017 E A PREOCUPAÇÃO É COM A EFETIVAÇÃO DE RECURSOS E APOIOS







O presidente da AEFA/Associação das Escolinhas de Futebol de Açailândia, Carlos Augusto Figueiredo, que por ora também acumula o cargo de presidente da LEA/Liga Esportiva de Açailândia, para o qual foi eleito recentemente, nos informa que os preparativos para a temporada 2017 estão sendo intensificados, faltando algumas definições quanto à quantidade de escolinhas (este ano serão as sub 09, 11, 13, 15 e 17) e por categoria.



Conforme Carlos Augusto, a escolinha Coração da Vila na praticamente não teve recesso em suas atividades, e elegeu novo presidente, o Ismael Martins da Silva, aliás, um dos pioneiros do futebol de base em nosso município. A escolinha Pé do Atleta, que treina no ‘campo da APIL’, também já iniciou suas inscrições e treinamentos. A escolinha Ferroviário/Bom de Escola Bom de Bola, iniciará atividades em março. Não se tem ainda confirmações das escolinhas Bola de Ouro e Cruzeirinho, do Piquiá. Uma nova escolinha inicia, tendo como sede o campo society da Sunil, na Vila Maranhão, sendo dirigida por Valber, ex-jogador. E expecativa quanto à escolinha BEC.



 Para Carlos Augusto, muitas preocupações, entre elas a busca de recursos e apoios para o cumprimento do calendário 2017, e a situação dos campos de treinamento e de jogos.



Quanto aos recursos, Carlos Augusto espera que o FIA/Fundo Municipal para Infância e Adolescência, deliberado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, continue no apoio financeiro. Em 2016, o FIA apoiou três escolinhas, mas desde sempre o fundo tem apoiado anualmente  escolinhas.



 No orçamento municipal de 2017, Lei n.º 484, de 14/12q/2016,  que a Câmara Municipal aprovou e o prefeito Juscelino Oliveira sancionou, esta registrada uma dotação de R$ 100.000,00 – cem mil reais – ao futebol de base. O que o presidente da AEFA e as escolinhas ‘correrão atrás’ também desse recurso, o que garantirá uma qualidade melhor de educação esportiva proporcionada a praticamente um milhar de crianças e adolescentes.



Conforme ainda o Presidente da AEFA, o primeiro evento acontecerá com a categoria sub 09, já para o mês de março.


(Na foto, da AEFA, os representantes do Ferroviário, Neto; Coração da Vila, Ismael; BE; Pé do Atleta, Albecy; Vila Maranhão, Valber, e o Presidente da AEFA, Carlos Augusto)



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sábado, 25 de fevereiro de 2017

FIA 2017: PRIORIDADE CONFORME O COMUCAA NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS É ATENDER O DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA







Conforme o “Plano de Aplicação do FIA/Fundo Municipal para Infância e  Adolescência 2017”, aprovado pelo COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Açailândia, a prioridade na destinação dos recursos (R$ 817.300,00 – de acordo com a LOA/Lei Orçamentária Anual, Lei Municipal n.º 484, de 14/12/2016) é voltada para atendimento ao Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, sobretudo para a criação de  programa ‘Família Acolhedora’, mas contemplando outras ações, como incentivo à guarda e adoção.



 Esta prioridade do “Plano de Aplicação do FIA 2017”, aliás, atende a prioridade determinada pelo ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n.º 8.069/90, artigo 260, § 1º e § 2º.


 No passado, e no processo de elaboração do “Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes de à Convivência Familiar e Comunitária” (aprovado pelo COMUCAA em 2012), a criação, funcionamento e manutenção do programa de “Família Acolhedora” caberia mais ao Município, através de sua Política de Assistência Social, não se descartando a iniciativa comunitária, e o financiamento pelo FIA, deliberado pelo COMUCAA.



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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

FORUM DCA AÇAILÂNDIA: EM ANO DE ELEIÇÃO DO COMUCAA/ REPRESENTAÇÃO CIVIL- SEM ASSEMBLÉIA GERAL DESDE DEZEMBRO DE 2015

INFORME DCA



·         FORUM DCA AÇAILÂNDIA: EM ANO DE ELEIÇÃO DO COMUCAA/ REPRESENTAÇÃO CIVIL-  SEM ASSEMBLÉIA GERAL DESDE  DEZEMBRO DE 2015


O ‘FÓRUM DCA AÇAILÂNDIA’ é uma instituição não governamental, instância de articulação e mobilização da sociedade civil açailandense pelos Direitos da Criança e do Adolescente. Atende ao dispositivo da ‘Participação Popular e do Controle Social nas Políticas Públicas Sociais”, conforme o artigo 204 da Constituição da República, como também às recomendações do CONANDA/Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, através de várias Resoluções (nº 105, 112, 113, 136, 137, 170, entre outras). Aqui em Açailândia do Maranhão, tem  atribuição expressa na Lei Municipal n.º 132/97, artigo 8º - II: “ a escolha das   entidades e seus(suas) representantes às seis vagas não-governamentais  ao COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente”. E este 2017 é ano dessa escolha, considerando a última eleição, no final de 2015. No entanto, várias entidades, entre elas  ACBJ (Associação Comunitária do Bairro do Jacu), ADEFIA (Associação dos Deficientes Fisícos de Açailândia, CDVDH/CB- Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, reclamam que desde a assembléia de escolha de 2015, nunca mais houve qualquer reunião do Fórum DCA., que por sua ‘Carta de Principios’, deve realizar pelo menos  uma assembléia ordinária  por semestre (e tantas extraordinárias, sendo necessário). Conforme informações recolhidas junto ao CDVDH-CB, COMUCAA e CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia, a entidade que estaria ocupando a Secretária Executiva do Fórum DCA Açailândia é a Associação de Moradores da Vila Capelloza, e o Secretário Executivo, Raimundo Rodrigues Da Silva, ex-conselheiro tutelar de três mandatos, e dirigente da ACTMA- Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Maranhão.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Direitos da Criança e do Adolescente em Açailândia do Maranhão: descaso, ineficiência, omissão e impunidade. O ’sgdca’ em bancarrota.



Querido Leitor, querida leitora:


Retornando ao blogspot, depois de uma boa temporada em ‘recesso, assim meio forçado...”. Mas boquiaberto com os desmantelos públicos que vivemos em Açailândia do Maranhão e no Brasil, por onde andei em volteios, idas e vindas. Parece que estamos velozmente regredindo, perdendo o que se conquistou de Direitos Humanos após verdadeiras ‘guerras’...



                                              (DESABAFO E CARTA ABERTA)



Direitos da Criança e do Adolescente em Açailândia do Maranhão: descaso, ineficiência, omissão e impunidade. O ’sgdca’ em bancarrota.


Impressionante, e revoltante, o quadro de descaso e de omissão, de ineficácia e de impunidade que vivemos em relação ao cumprimento e atendimentos aos Direitos da Criança e do Adolescente aqui em Açailândia do Maranhão.

Pode ser obsessão particular, mas é de questionar o que se há sobre as conseqüências das históricas CPIS Estaduais de 2003-2004, com ações judiciais tramitando em passo de tartaruga, ‘tocadas’ por uma ou duas instituições e pessoas  mais interessadas e compromissadas, mas com as vítimas, as famílias e as comunidades,  em franca ‘desassistência’ desde sempre...

Sem falar dos casos dos meninos assassinados ( Raimundo Nonato, Francisco Clésio, Tiago, Francisco Guilherme)  quando sob medidas socioeducativas a “cuidados’ da FUNAC/Estado do Maranhão, mas também com obrigações socioassistenciais locais.

Isso sem falar dos casos dos assassinatos de Rafael, ‘Carequinha’ e tantos outros, também ‘passados’ por medidas socioeducativas que comprovam sua ineficácia, a bancarrota do sistema, num pisoteio explicito ao SINASE.  ( O CREAS, por exemplo, sem condições mínimas, de pessoal especializado e recursos e meios de atendimento,).

Ou o caso do menino com deficiência,  desaparecido e assassinado, o  Elson Machado, do Assentamento Planalto I, prestes a completar oito anos de impunidade (judicial e socioassistencial).

Muitos e muitas “moradores(as) de rua, pés inchados, perambulantes – a população de rua”, assim se tornaram, na deficiência das “ ações de prevenção”, e de crianças e adolescentes, se tornam jovens e adultos(as) hoje rejeitados(as) e discriminados(as) nas ruas e praças açailandenses, “...um perigo para a população de bem...” 

O Conselho Tutelar, na falta e fragilidade, ou praticamente a ‘inexistência’ da rede de atendimento, incapaz de atender com resolutividade às situações de ameaças e violações dos Direitos de Crianças e Adolescentes, quase que volta aos tempos antigos, idos dos anos 90 e começo dos anos dois mil, quando Açailândia não tinha a ‘estrutura (CRAS, CREAS, Bolsa Familia,  Defensoria, MPE, Judiciário, etc., etc.) que hoje tem, e que deveria ‘encarar’ a questão social com mais empenho, qualidade e resolução.

Se os órgãos públicos, governamentais, estatais, criados e “mantidos” para atender s as Crianças, Adolescentes e suas famílias, são incapazes de um ‘enfrentamento’ de verdade às ameaças e violações dos Direitos Infanto-Juvenis,  elencados nos artigos 227 da Constituição da República e 4º do ECA., é preciso assumir que a “sociedade civil – a participação popular – o movimento social” também  “... não está nem aí pro azar...”, essa mesma sociedade civil, representada por suas entidades no Fórum DCA/DOS Direitos da Criança e do Adolescente de Açailândia, tão atuante e ‘cobradora’, silenciou nos últimos quinze meses, nunca mais se ‘reuniu’,  e com esse silêncio e omissão, avaliza e carimba essa situação de descaso e impunidade  em relação aos Direitos da Criança e do Adolescente.

Ou seja, é de se indagar “cadê o sgdca- sistema de garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes de Açailândia-MA”?  Confundido popularmente com a termo “rede de atendimento’, o “sistema”, criado pelo ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente e normatizado pelas resoluções do CONANDA/Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, composto por dezenas de órgãos e instituições governamentais e não-governamentais., não consegue conversar,dialogar,integrar, articular, mobilizar governos/Estado e a sociedade civil na promoção, proteção e defesa dos Direitos Infanto-Juvenis, e desemboca neste quadro horroroso, um culpando o outro pela situação, e cada um  “tirando o corpo fora”...  

Na marcha que vai o Brasil, é provável que a maioridade penal seja “rebaixada’, que a violência sexual deixe de ser “crime hediondo” ( a ‘soltura do prefeito de Coari, recentemente, sinaliza a isso...), que adolescentes em conflito com  a lei aqui em Açailândia continuem à luz do dia sendo ameaçados, agredidos, baleados, espancados, assassinados, e a negligência e abandono familiares sendo premiados, ao invés de ser punida e reparada.

As escolas, falamos aqui das municipais,  com maior “clientela”, estão aos panderecos,  com prédios que já deveriam ter sido interditados pela Defesa Civil ou alguma outra “autoridade competente e pertinente”, tais os riscos que se colocam à integridade e saúde dos(as) estudantes, professores(as), servidores(as) – a comunidade escolar. Sem falara da falta de professores(as), da falta de tudo para se assegurar um ‘ensino’ co o mínimo de responsabilidade, dignidade e qualidade.

O trabalho infantil não é mais nenhum escândalo, não causa nenhuma surpresa, não levanta nenhuma indignação, é claro, flagrante – na rua central movimentadissima, em pleno meio de manhã de dia da semana, o menino e a me nina conduzem, quase em disparada, a carroça, que recolhe restos de comida aos porcos... E os domingos, na feira, então... E nas calçadas, vendendo de tudo um pouco. Só falta voltarem aos bares e lanchonetes, as crianças vendedoras de ovos de codorna...

O consumo de drogas ( e admitamos que bebidas alcoólicas, a simples cervejinha, é droga, e – que hipocrisia – droga lícita!...) cresce em velocidade de formula 1, e ninguém aí prá encarar (mas para estimulara, aí sim...),e  cada vez mais crianças e adolescentes ‘entram nesse mundo’, e em pouco tempo, infernizam a vida de suas famílias, e por tabela, a da sociedade toda...

Incluamos essa ‘crise , a do cumprimento e do atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente,  nos temas das “crises” que afetam o Brasil.

Lavemos a roupa suja aqui mesmo no nosso quintal...



(Eduardo Hirata, Açailândia-MA., 22/02/2017)





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