domingo, 15 de setembro de 2013

Mortalidade infantil no Brasil cai 77% em 22 anos, aponta Unicef. Maranhão e Açailândia continuam com taxas altas

No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking

( Por Carolina Sarres e Yara Aquino, da Agência Brasil, 13/09/2013)

A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14,  o que coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.

A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos.

 Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.

O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente: Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.


E aqui no Maranhão, e em Açailândia, como estamos?

O Maranhão, conforme amplamente divulgado pela imprensa nacional, é o Estado brasileiro com a menor expectativa de vida, e o 2º pior IDH.

A taxa de mortalidade infantil maranhense,  é de 29-vinte  e nove- por mil nascidos(as) vivos(as), também a segunda pior do Brasil.

Aqui em Açailândia, sem dúvida avançamos nos últimos anos, mas as estatísticas não condizem como nossa condição de “grande município” economicamente falando: são 19,31 crianças que morrem, em mil nascidas vivas.

Quer dizer, a “economia vai bem, a saúde vai muito mal...”.

Vamos precisar melhorar, e muito, a qualidade e eficiência de nossas políticas públicas sociais e de saúde, para avançarmos mais e reduzir a mortalidade infantil, que ainda é vergonhosa por aqui...




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