terça-feira, 7 de janeiro de 2014

“Cresce o número de latino-americanas grávidas na adolescência”





ADOLESCENTES GRÁVIDAS EM AÇAILÂNDIA, REALIDADE A SER ENCARADA...

Aqui em Açailândia do Maranhão por ocasião da “II Semana Municipal do Bebê”, realizada no final de novembro de 2013, Conselheiros(as) Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescentes, ficaram estarrecidos com o grande número de adolescentes grávidas, atendidas pelo sistema de saúde, nos postos de saúde, onde se realizaram palestras, oficinas, atividades educativas e de lazer com elas, e grávidas adultas também.

A rede municipal de ensino, em diversas oportunidades, também tem levantado o assunto, com a grande quantidade de adolescentes grávidas em sala de aula.

E as estatísticas do Conselho Tutelar, órgão diretamente zelador dos Direitos de Crianças e Adolescentes, apontam que as maiores ameaças e violações a estes Direitos são os da Convivência Familiar e Comunitária, e entre os fatores, o fato de que Crianças filhas de adolescentes e jovens são praticamente abandonadas pelas mães, e criadas por avós, tias, ou “dadas” a outras famílias... uma realidade chocante no município.

Sobre o assunto, e para refletir, uma notícia do “Portal da ANDI”, 07/01/2013, tendo por fonte o Banco Mundial, a seguir:


“Cresce o número de latino-americanas grávidas na adolescência”

Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial aponta que cada vez mais adolescentes latino-americanas ficam grávidas aos 15 anos

De acordo com o estudo do Banco Mundial a incidência de gravidez nas adolescentes da América Latina está entre as mais altas do mundo, depois da África subsaariana e do sul da Ásia. Em 2010, a região registrou 72 nascimentos por 1.000 mulheres de 15 a 19 anos. Como comparação, na África foram 108 nascimentos, e no sul da Ásia, 73.

O fenômeno se amplia, segundo a pesquisa, nos setores mais pobres, nos quais a desigualdade e a falta de oportunidades contribuem com a continuação do problema. O documento mostra que a maioria dos países latino-americanos está entre os 50 primeiros do mundo em fecundidade adolescente, uma estatística que em outras regiões está caindo.

A taxa mundial desse índice ficou reduzida em 1,6% entre 1997 e 2010, enquanto na América Latina a redução foi de 1,25%.  Ainda segundo o estudo, “o panorama não é de todo cinza”. Cinco países latino-americanos contam com a maior queda nas taxas de fecundidade na adolescência neste mesmo período, são eles: Colômbia (-25%), Haiti (-23%), Costa Rica, El Salvador e Peru (todos com queda de 21%). Entretanto, as maiores taxas de gravidez precoce foram registradas nos países: Nicarágua, República Dominicana, Guatemala e Honduras.

O estudo também faz recomendação quanto à educação sexual, numa ampla categoria de ações e também outras menos ortodoxas como a reafirmação pessoal das adolescentes e a luta contra os estereótipos sexuais.


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