sábado, 11 de janeiro de 2014

RETROSPECTIVA DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE AÇAILÂNDIA-MA: 13 FATOS QUE MARCARAM 2013 - X – PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL








RETROSPECTIVA DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE  AÇAILÂNDIA-MA:  13 FATOS QUE MARCARAM 2013

X – PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL

E como foi a “Participação Popular e o Controle Social” em 2013? Em cinco informes da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia, entre muitos, postados no “eduardohirata.blogspot.com”, um resumo do que foi...

·         (Postagem em 14/07)
ENTIDADES DISCUTEM CRIAÇÃO DE “FÓRUNS MUNICIPAIS E REGIONAL DO CONTROLE SOCIAL

No dia 13 de julho de 2013, entre  09h00 e 11h00,  na sede do Núcleo Sindical do SINPROESEMMA em Açailândia-MA.  foi realizada uma reunião para discutir a seguinte pauta: proposta de criação de Fóruns Municipais e  Regional do Controle Social.

 A reunião foi fruto de discussões, encaminhamentos e deliberações retiradas nos últimos eventos realizados  em Açailândia (I Conferência Regional da Transparência e Controle Social, em 2011, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; I Encontro Regional de Conselheiros, 2012, na Câmara Municipal e I Encontro de Conselheiros e do Controle Social do Sul do Maranhão, 2013, na ACIA/Associação Comercial e Industrial),   pela Controladoria Geral da União – CGU/Núcleo de Combate à Corrupção, TCE/Tribunal de Contas do Estado, CGE/Controladoria Geral do Estado, SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda, em parcerias com o COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Núcleo Sindical do SINPROESEMMA, onde se tratou da temática “Transparência e Controle Social”.

Mas o que é a “Transparência”?

De acordo com Lúcio Evangelista, Mestre em Economia do Setor Pública, in “Controle Social versus Transparência Pública: uma questão de Cidadania” :

             “Em conformidade com a Constituição de 1988, o acesso à informação tornou-se um dos insumos básicos ao exercício da cidadania. Dessa premissa extrai-se o direito do cidadão em conhecer, opinar e acompanhar as decisões governamentais para certificar-se de que os recursos postos à disposição do Estado produziram resultados positivos em prol da coletividade – a atuação popular no sentido de defender direitos e interesses coletivos perante a administração pública é intitulado de controle social. Entretanto, o alcance pleno desse direito, no qual o cidadão interfere e fiscaliza as ações governamentais, em praticamente todas as áreas sob a ação e tutela do Estado, requer a contrapartida governamental no sentido de facilitar o acesso aos dados e informações geradas no âmbito público, além de imprimir esforços para transformar o linguajar tecnicista, próprio do setor público, em linguagem compreensível inclusive ao considerado cidadão comum. O fornecimento de informações pelo setor público à sociedade é denominado de princípio da TRANSPARÊNCIA”.

(obs.: temos ainda  a “Lei da Informação”, Lei Federal n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011; a Lei Complementar n.ª 131, de 27 de maio de 2009, que acrescenta dispositivos à Lei Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal)   

 E o que é o “Controle Social”?

Ainda conforme Lúcio Evangelista:
·         “A Constituição Federal de 1988, dentre os vários direitos postos à disposição do cidadão, ensejou como inovação o incentivo à participação popular no processo de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos, por meio de instrumentos de fortalecimento da participação do cidadão em praticamente todas as áreas sob a tutela e ação do Estado.

·         A participação popular enquanto princípio constitucional ocorre quando o cidadão atua no interesse da coletividade, sem um interesse individual imediato, visando superar alguma situação pelas vias administrativas ou judiciais. Ou seja, ele exerce perante a administração pública o direito de opinar sobre as prioridades, participar, decidir, compartilhar, validar e proteger a aplicação dos recursos públicos na geração de benefícios à sociedade.

·           O acompanhamento da gestão e fiscalização dos gastos no setor público, quando realizados pela própria sociedade, recebe a denominação de CONTROLE SOCIAL. O acesso à informação pública, em conformidade com a Carta Magna, constitui-se em princípio básico do CONTROLE SOCIAL.

·          No entanto, para que o cidadão possa exercer o direito delineado na Carta Cidadã - denominação atribuída pelo saudoso Deputado Federal Ulisses Guimarães -, faz-se necessário que os órgãos integrantes da estrutura do Poder Público disponibilizem dados e informações para que o cidadão, independentemente do seu nível de conhecimento e grau de escolaridade, possa exercer o seu direito de interferir e fiscalizar as ações governamentais.

(Obs.: a participação popular, através de suas organizações representativas, e aqui fundamentam-se os Conselhos, está prevista no artigo 204 da Constituição da República)

Estiveram presentes na reunião: professor Milton Teixeira (Núcleo Sindical do SINPROESEMMA), Eduardo Hirata ( do Fórum DCA Açailândia e Conselheiro Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente), James Dean (CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran), Clayton Viana (Movimento Parada Cultural) e Alan Patrique (Conselho do FUNDEB/Buriticupu).

 Justificaram suas  ausências, Jamerson  (Sindicato dos Servidores Públicos de Buriticupu) e Charles Sousa (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Imperatriz). Demais membros, escolhidos no “I Encontro de Conselheiros e do Controle Social do Sul do Maranhão”, não compareceram nem justificaram, assim como outros(as) convidados(as), de Conselhos que manifestaram interesse no tema.

 Depois de uma breve avaliação da realidade atual que envolve os Conselhos, onde se constatou – a falta de formação específica dos(as) Conselheiros(as), o excesso de representação em Conselhos por um(a)  mesmo(a) Conselheiro(a), a necessidade de um fórum de debate e articulação que integre os diversos Conselhos e Foruns e evidencie suas fragilidades e potencialidades entre outros, retirou-se os seguintes encaminhamentos:

. fica criada provisoriamente uma comissão articuladora, composta pelo SINPROESEMMA/Núcleo Sindical Açailândia, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos – Carmen Bascarán /CDVDH-CB e o Fórum DCA/dos Direitos da Criança e do Adolescente Açailândia,

. será marcada uma reunião ampliada, prevista para o dia 03/08 ou 10/08/2013 apenas no período da manhã, envolvendo a CGU/MA e o Núcleo de Combate a Corrupção para tratar da pauta – “Fortalecimento dos Conselhos através da criação de Fóruns Municipais e Regionais de Controle Social e atuação dos Conselhos no processo municipal de elaboração do PPA-Plano PluriAnual/2013-2017, bem como da LOA/Lei Orçamentária Anual 2014”.

. também foi ressaltada a importância de envolver nessas discussões, renovando parcerias, com o Ministério Público Estadual e Federal,  Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado, CGE/Controladoria Geral do Estado e SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda.

 Finalmente, conclui-se os trabalhos frisando a fragilidade de atuação dos Conselhos e a urgente necessidade de fortalecer, principalmente as representações da  sociedade civil, iniciando pela formação, que seja continuada, e priorizar a criação dos Fóruns Municipais de Controle Social e paralelamente pode-se trabalhar com os Fóruns Regionais.

·         (Postagem  em 02/08)
FÓRUM DCA MARANHÃO: “REDISCUTINDO O PAPEL DA SOCIEDADE CIVIL NOS ESPAÇOS DE CONTROLE SOCIAL”

O “Fórum Maranhense de Organizações Não-governamentais em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente/Fórum DCA MA” realizou durante todo a quinta-feira, 1º/08/2013, na Guest House, Rua da Palma, n.º 142,  Centro Histórico, em São Luís, sob condução de sua Secretaria Executiva, exercida pela Agência Matraca de Notícias da Infância, o seminário “Rediscutindo o papel da Sociedade Civil nos espaços de Controle Social”. tema abordado por Maria Alice Silva, da ong mineira “Oficina de Imagens”. seguido de debates.

A programação do encontro constou ainda de uma reflexão conjunta “ O Fórum faria/faz diferença no meu município?”; relatos de experiências dos Fóruns DCA de Açailândia, Arari, Chapadinha e São Luís, discussões sobre a Carta de Princípios do Fórum DCA MA, atualidades da Secretaria Executiva e do Comitê Juvebil.

Participaram do encontro Adolescentes representantes dos municípios de Açailândia, Arari, Codó, Coroatá e Açailândia, e adultos(as) de entidades civis e fóruns municipais de Açailândia, Arari, Buriticupu, Chapadinha. Codó, Coroatá, Igarapé do Meio, Imperatriz, Itapecuru-Mirim, Paço do Lumiar, São Luís e Vitória do Mearim.

Edinha, educadora social do Comitê Juvenil do Fórum DCA MA anunciou a realização de um encontro estadual de Adolescentes, previsto para o final deste mês de agosto, em Açailândia. Destacadas participações de Adolescentes, como Laisandra,  Natalicia e Jorge Luís (de Açailândia), no encontro.

Anotamos ainda as participações das conselheiras estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente: Lídia, do Instituto Formação; Maria Betânia, do CRESS/Conselho Regional de Serviço Social;  Maria Ribeiro, do Centro de Defesa Padre Marcos Passerini, e os conselheiro Jânio, da Sociedade Esportiva Real Brasil, de Chapadinha, e este que vos escreve, pelo CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran (de Açailândia). O encontro contou com o apoio do CEDCA-MA/Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão. com recursos financeiros em projeto do FEDCA/Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculado ao Conselho.

A Conselheira Presidenta do CEDCA-MA, Maria Ribeiro da Conceição, entre várias falas, colocou sobre dois movimentos em andamento, para engajamento pelo Fórum: o atendimento de medidas sócioeducativas no Maranhão e contra a redução da maioridade penal.

Pela Agência Matraca, tivemos a coordenadora Lisandra, as jornalistas Jeane e Silen.  

O próximo encontro- ampliado- do Fórum DCA MA será daqui a três meses, 27 de novembro. Decidiu-se também que a Agência Matraca continuará à frente da Secretaria Executiva do Fórum.

·         (Postagem em  10/08)
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL: AÇAILÂNDIA DEVERÁ CONTAR COM “FÓRUM DO CONTROLE SOCIAL”

Representantes de conselhos municipais e entidades não-governamentais reuniram-se na manhã deste sábado, 10/08, na sede do Núcleo do SINPROESEMA, Rua São Paulo, Centro, para tratar da criação  do “Fórum Municipal de Controle Social”, proposta que vem de alguns tempos (da I Conferência Regional da Transparência e do Controle Social, realizada em 2011, aqui mesmo em Açailândia, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias; de dois encontros regionais, um em 2012, na Câmara de Vereadores e outro agora no primeiro semestre de 2013,na ACIA/Associação Comercial e Industrial, contando com a parceria da CGU/Controladoria Geral da União, TCE/Tribunal de Contas do Estado, TCU/Tribunal de Contas da União, CGE/Controladoria geral do Estado e SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda) e da primeira reunião da Comissão Articuladora Municipal e Regional, no dia 03 de julho de passado, no mesmo Núcleo do  SINPROESEMA).

Participaram da reunião deste sábado 10/08, Neurene Cruz e Milton Teixeira Santos Filho, do SINPROESEMA; Marco Aurélio, da Adesão Consultoria; Maria Julia Brito, do CME/Conselho Municipal de Educação; James Dean, do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran; Francisco das Chagas, do Sindicato dos Bancários; as estudantes Renata Souza e Danne Hévila Paulista Sousa; Ivanessa Sousa dos Santos e Antonio Silvestre Marques de Sousa, conselheira e conselheiro do CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia, e este que vos escreve, pelo Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente/Fórum DCA Açailândia.

O plenário levantou uma rápida atualização da realidade dos Conselhos, da Participação e do Controle Social, que concluiu pela situação deplorável de manutenção e funcionamento dos Conselhos, e de baixa participação popular e quase nenhum “Controle Social” das políticas públicas municipais.

“Conselhos que só existem no papel, outros – a maioria- funcionando em condições precárias, sem recursos humanos, técnicos, operacionais, materiais e financeiros adequados; conselheiros/as despreparados, descompromissados, sem formação inicial e muito menos, continuada. e outros/as ainda servindo a dois e mesmo mais conselhos; enfim conselhos que só servem para ‘carimbar e assinar atas e relatórios’, deixando de lado suas principais atribuições e responsabilidades, que é a de formular, propor, acompanhar, monitorar, fiscalizar, avaliar – com o Poder Legislativo mirim- as políticas públicas do município”, foram algumas das conclusões a que se chegou.

A reunião também tratou do atual processo de elaboração do PPA/Plano Pluri-Anual 2013/2014, tida como a principal e básica das leis orçamentárias (as outras são a LDO/Lei de Diretrizes Orçamentárias e a LOA/Lei Orçamentária Anual), e políticas públicas só se fazem com orçamento, ou seja, recursos financeiros.

“Neste processo, os Conselhos, integrados por representantes do governo municipal e da sociedade civil organizada (pelas suas entidades), tem (precisam ter...) papel fundamental, o que não está ocorrendo, até pela própria “desmobilização, fragilidade e inconsciência dos próprios conselhos, desconhecedores de seu importante papel político-administrativo e orçamentário, exerçam de fato e de direito  sua função de CONTROLE SOCIAL.

Mas o que é o CONTROLE SOCIAL?

Leiamos o que diz o “Portal da Transparência”, da CGU:


“Controle Social :As idéias de participação e controle social estão intimamente relacionadas: por meio da participação na gestão pública, os cidadãos podem intervir na tomada da decisão administrativa, orientando a Administração para que adote medidas que realmente atendam ao interesse público e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ação do Estado, exigindo que o gestor público preste contas de sua atuação.

A participação contínua da sociedade na gestão pública é um direito assegurado pela Constituição Federal, permitindo que os cidadãos não só participem da formulação das políticas públicas, mas, também, fiscalizem de forma permanente a aplicação dos recursos públicos.

Assim, o cidadão tem o direito não só de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas também de acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido, supervisionando e avaliando a tomada das decisões administrativas.

É de fundamental importância que cada cidadão assuma essa tarefa de participar de gestão pública e de exercer o controle social do gasto do dinheiro público.”

 O plenário ainda decidiu conhecer e acompanhar e tramitação do pedido da OSCIP na Câmara de Vereadores.

 Outros assuntos foram tratados, como a situação da previdência municipal – IPSEMA-, e  o pedido de utilidade publica, pela Prefeitura, a uma OSCIP- organização da sociedade civil de interesse público.

Também se acertou que os Conselhos, a exemplo do que acontece com o CONTUA/Conselho Tutelar,  contem com a garantia das claúsulas de um TAC- Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, a se tentar junto ao Ministério Público Estadual, para que a Prefeitura Municipal realmente propicie as condições dignas e apropriadas de funcionamento de todos os conselhos, garantindo assim também a participação popular e o próprio Controle Social, de que falam a Constituição Federal e a Lei da Responsabilidade Fiscal.

Ficou  mantida a Comissão Articuladora Municipal (diante da ausência de representantes de outros municípios,  Imperatriz justificou a ausência), com os professores Milton, do SINPROESEMA, e  James Dean, do CDVDH-CB, e deste que vos escreve, do Fórum DCA, que deverá organizar um “encontrão” com todos os conselhos e buscando-se as entidades da sociedade civil (associações, sindicatos, movimentos e organizações) para a criação do “Fórum Açailandense do Controle Social”., com previsão para o mês de setembro, antecedido por um “diagnóstico da situação dos Conselhos e da participação popular”.

·         (Postagem em 14/09)
“CONTROLE SOCIAL: Fortalecer o Controle Social é fortalecer a Cidadania!”

Aconteceu na manhã deste sábado, 14/09, dentro da programação do  “1º Seminário de Capacitação de Conselheiros e Formação Sindical de Base”, promovido pelo SINTRASEMA/Sindicato dos Trabalhadores no Srviço Público Municipal de Açailândia e pela FETRAM- Federação Estadual dos Trabalhadores Municipais, o seminário “CONTROLE SOCIAL: fortalecer o Controle Social para fortalecer a Cidadania!”, ministrado pela pela SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, através do técnico Francisco de Assis de Oliveira Filho  e pela CGU/Controladoria Geral da União, através do auditor Weliton Resende, do Núcleo de Combate à Corrupção.

Francisco de Assis de Oliveira Filho, da SEFAZ,  tratou de uma “História dos Tributos” e do tema “O Sistema Tributário Brasileiro”, discorrendo sobre a arrecadação pelo Estado/governos federal, estaduais e municipais, de impostos, taxas e contribuições, que deveriam na totalidade “retornar” à população na forma de serviços (de qualidade) nos campos da saúde, educação, meio ambiente, habitação, saneamento, infra-estrutura, segurança – enfim, de políticas públicas.

Disse das distorções do sistema, da “guerra fiscal” e das incontáveis “brechas” que dão margem à corrupção.

O técnico da SEFAZ ressaltou o “Programação Nacional de Educação Fiscal”, em parceria sobretudo com o sistema educacional.

E convidou para o “Curso de Disseminadores em Educação Fiscal”, à distância via internet, promovido pela SEFAZ, de 180 horas/aula, iniciando dia 30 de setembro e encerrando dia 31 de dezembro. (informações: pefma@sefaz,ma.gov.br)

Weliton Resende, da CGU, tratou do tema “Combate à Corrupção na Gestão Pública” e refez memória  desde  “o peculato de Adão, o Código de Hamurabi, a  lei do Talião; a Roma de Marcus Tulius 55 A.C., o degredo/ostracismo na antiga Grécia, Átila “ o flagelo de Deus” e seu castigo aos corruptos; o 8º círculo do inferno  de Dante, em “A Divina Comédia” (um poço de piche fervente queimando eternamente os corruptos...), a “Utopia” de Thomas Morus; Hitler (e o poder da propaganda e a República de Weimar.

Rememoriou também fatos históricos de corrupção no Brasil: Georgina, do INSS; o juiz “Lalau”; PC Farias e Collor de Melo, que motivou seu impeachment, em 1992...

Tratou ainda de um “decálogo” do que se poderia fazer para enfrentar a corrupção, desde a punição exemplar de corruptos(as), passando pelo financiamento público de campanhas eleitorais, fortalecimento de partidos políticos, definição sobre as emendas parlamentares, integração dos órgãos de controle, redução da pressão tributária, , concluindo com o “não roubarás”...

E apresentou alguns sinais de corrupção em administrações municipais.

Lamentavelmente, apesar da programação especifica aos Conselhos Municipais de Açailândia e região, contou-se nos dedos de uma mão (Conselhos Municipais da Cidade, da Educação, da Saúde , do Fundeb e do Tutelar) os conselhos participantes, e com os dedos das mãos (nove, sendo cinco conselheiras e quatro conselheiros) os(as) conselheiros(as) presentes.

Isso para um município com dezessete conselhos criados, e  quatorze em funcionamento (precários, a esmagadora maioria, verdadeiros faz-de-conta...).

E mais de trezentos(as) Conselheiros(as)...

Quem participou e muito bem, foi um grupo de estudantes de Gestão Pública do Instituto Federal de Buriticupu.

Como indicativos/encaminhamentos, por proposta do técnico da SEFAZ, Francisco de Assis de Oliveira Filho, a participação de conselheiros(as), sindicalistas e estudantes no “Curso de Disseminadores em Educação Fiscal”, e por proposta de Maria Julia, presidente do Conselho Municipal  de Educação, a realização próxima de um curso presencial para conselheiros(as) sobre “análise de prestação de contas”.

Também na pauta para os próximos meses, o processo de criação e funcionamento de Fóruns Municipais e Regionais de Conselhos.

·         (Postagem em 30/09)
“FÓRUM DE CONTROLE SOCIAL DE AÇAILÂNDIA-MA”: AINDA NÃO FOI DESTA VEZ SUA CRIAÇÃO

Aconteceu nesta manhã de sábado 28/09, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Rua Santos Dumont, Centro, uma reunião ordinária de entidades de classe, conselhos municipais e movimentos sociais que tem por finalidade  criar o “ Fórum de Controle Social de Açailândia-MA”,  a fim de atuar no campo das Políticas Públicas, no controle dos recursos públicos  garantindo o exercício da transparência no uso dos mesmos, e integrando, para fortalecer e potencializar os Conselhos Municipais, no cumprimento de seu papel institucional.

A proposta está aberta para todas as entidades e movimentos sociais parceiros, principalmente, todos os conselhos municipais instituídos no município de Açailândia-MA com a finalidade de criar o “Fórum de Controle Social de Açailândia-MA”, em breve.

É um processo de discussão e formação que se efetiva desde setembro de 2011, quando da realização em nossa cidade, da “I Conferência Regional da Transparência e do Controle Social”, passando por momentos de formação em “Controle Social, Conselhos, Participação Popular, Políticas Públicas e Orçamento”, em parcerias do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, CME/Conselho Municipal de Educação, CONTUA/Conselho Tutelar de Açailândia, SINPROESEMMA/ , SINTRASEMA/Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Açailândia, FETRAM/Federação Estadual dos Trabalhadores Municipais, com o Núcleo de Combate à Corrupção, da CGU/Controladoria Geral da União; SEFAZ/Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão; TCE/Tribunal de Contas do Estado e TCU/Tribunal de Contas da União.

Nesta reunião da manhã  de sábado 28/09, estiveram presentes  representantes de(a): ADEFIA/Associação dos Deficientes Físicos de Açailândia (João Luis), Fórum DCA Açailândia (Eduarto Hirata), SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO MARANHÃO (Francisco Sousa), SINPROESEMMA (Neurene e Izabel), MOVIMENTO ESTUDANTIL INDEPENDENTE (Danne Hévila), CONSELHO MUL. DA EDUCAÇÃO (Júlia e Milrilene) e CDVDH/CB(James Dean).

“EXISTEM QUESTÕES SOCIAIS, EM AÇAILÂNDIA-MA, QUE TODOS OS CONSELHOS MUNICIPAIS DEVEM ATUAR PARA PREVALECER DE FATO A IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. DESSA FORMA, É URGENTE A INTEGRAÇÃO, VIA FÓRUM DE CONTROLE SOCIAL, DE TODOS OS ORGANISMOS SOCIAIS EXISTENTES NO MUNICÍPIOS”, afirma Francisco Sousa.

Diante do baixo quórum (apenas um conselho municipal esteve presente), resolveu-se por articular uma nova reunião, para meados de outubro, pela “Comissão Provisória Pró-Criação do Fórum de Controle Social de Açailândia-MA”, que continua com as entidades SINPROESEMMA/Núcleo local; CDVDH-CB e Fórum DCA Açailândia. 
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