quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente faz avaliação do processo de escolha dos conselheiros tutelares




(10/11/2015)



A Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos realizou, nesta terça-feira (10), a Oficina de Avaliação do Primeiro Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares, que ocorreu no dia 4 de outubro.


 Ao participar do evento, o secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rodrigo Torres, destacou que votação representou uma “oportunidade histórica” para os municípios. “Apesar de termos o registro de alguns problemas, na grande maioria dos municípios do Brasil, o processo aconteceu bem e como previsto na lei. É muito difícil fazer isso em um país com dimensões continentais como o nosso”, avaliou.

Agora, segundo o secretário, o objetivo do governo federal é fortalecer o processo de formação inicial e continuada para os conselheiros, a equipagem dos conselhos e a construção de Conselhos Tutelares Modelos nos municípios. “À medida que a política para conselhos tutelares fica mais robusta, temos mais meios para auxiliar os municípios na sua implementação”, disse.

Apesar de classificar como positiva a realização da escolha dos conselheiros tutelares em data unificada, o secretário acredita que o país ainda precisa aprimorar o processo. “O envolvimento da justiça eleitoral, dos estados, do próprio governo federal e do Ministério Público é fundamental para a evolução do processo de escolha. Como a próxima votação ocorre a cada quatro anos, temos esse período para nos preparar”, concluiu.

A oficina reuniu cerca de 200 gestores municipais e representantes dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento começou na segunda-feira (9) e contou com dois dias de atividades. Os participantes assistiram a palestras sobre como ocorreu o processo em âmbito nacional e contribuíram com sugestões para aprimoramento da votação.

A participante Edmar Rodrigues, que é presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Três Lagunas (MS), propôs, por exemplo, algumas mudanças. “Gostaria que além de unificar a data, pudesse ser criada uma a lei para que todos os conselheiros tutelares tenham nível superior e unificasse os salários em todo o país”, sugeriu. “Temos ainda que trabalhar mais amplamente na divulgação para que a população tenha consciência de que ela tenha que votar”.

Assessoria de Comunicação Social







Aqui em Açailândia do Maranhão, a “formação inicial” dos(as) dez  conselheiros(as) tutelares escolhidos(as) em 04/11, estava prevista para iniciar dia 17/10, em cinco etapas, com carga horária de 60-sessenta- horas, conforme o regulamento (Resolução COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Açailândia-MA N.º 07/2015).

Agora deve acontecer dias  16 a 19, e 28 e 29/11, com carga horária de 32- trinta e duas horas, em decisão da Comissão Especial do Processo de Escolha do Conselho Tutelar, ainda não homologada pelo plenário do Conselho, tratando-se de alteração no regulamento.

Formulário nacional de avaliação do processo de escolha, que deve ter sido enviado a SEDH no prazo estabelecido, de 25/10, não foi dado conhecimento público aos(as) conselheiros(as) municipais dos direitos da criança e do adolescente.  

Ou seja, “oficialmente” o COMUCAA não realizou a avaliação do processo de escolha, até o resultado da votação de 04/10, e assim não deu publicidade à sociedade, como deveria ser.

E estágio/transição para os(as) conselheiros(as) tutelares escolhidos(as) deve iniciar na terça-feira, próxima, 17/11, 0900 horas, no COMUCAA, em reunião da Comissão Mista do OCA/Orçamento Criança e Adolescente, para conhecimento e análise da LDO 2016 e do projeto de lei da LOA 2016, e avaliação da LOA 2015, que são atribuições de ambos os conselhos e da sociedade civil organizada, através do Fórum DCA Açailândia.

Isso tudo se o COMUCAA voltar a funcionar “nos conformes”, como diz o povo, pois está deixando muitas atividades e procedimentos pendentes, não se reunindo (Comissões e Plenário) por falta de quórum, acumulando e inflacionando pautas, com o final do ano chegando.



(Eduardo Hirata)



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