domingo, 11 de junho de 2017

A TRISTE REALIDADE DO “TRABALHO INFANTIL”

(Da ‘Escola Kids’, 2016)




Trabalho infantil é quando uma criança começa a trabalhar com menos de 16 anos de idade. Essa prática é proibida no Brasil e pode provocar a prisão dos pais ou dos responsáveis, assim como da pessoa que realizou a contratação da criança.


No Brasil, mais de 3 milhões de crianças e adolescentes trabalham, sendo que mais de 1 milhão e 600 mil deles possuem menos de 16 anos, segundo o Censo do IBGE de 2010. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em toda a América Latina, uma a cada dez crianças e adolescentes está na condição de trabalho infantil. Mas por que uma criança não pode trabalhar?


Muito simples, porque esse é o período de crescimento e aprendizagem, em que a criança precisa se dedicar aos estudos e aproveitar a sua infância, para aumentar a sua capacidade de raciocínio. Se a criança usa o seu tempo para trabalhar, pode ficar sem estudar e brincar ou ter o seu rendimento comprometido.


A maior parte do trabalho infantil está concentrada no Nordeste e atinge, principalmente, as crianças negras. Entretanto, não é preciso ir muito longe para encontrar essa situação, existem muitas crianças trabalhando nas cidades, vendendo doces em semáforos, realizando tarefas domésticas em troca de moradia e muitos outros casos.

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Boa parte do trabalho infantil é causada pela falta de condições financeiras das famílias para se sustentarem. Isso pode ser evitado através da melhoria das condições de vida dessas pessoas, por meio de medidas como o aumento de salários, aumento do número de empregos, realização de programas assistenciais, entre outros.


Outro caso comum de ocorrência do trabalho infantil é dentro de casa. Muitas crianças acabam tendo que realizar uma carga muito grande de afazeres domésticos, o que pode se configurar, também, como infração penal. Caso a criança apenas ajude os pais a organizar a própria casa, como tarefa educativa, não se configura como trabalho infantil e, portanto, não é crime.


·         12 de Junho, “Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil”. Mas aqui em Açailândia do Maranhão, pouquíssima gente está aí para a questão... O que vale mesmo é lembrar e ‘celebrar’ o dia d@s namorad@s...
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·         Depois de praticamente quatro anos sem ‘lembrança’ alguma, pelo menos de maneira assim mais impactante, o “sgdca/sistema de garantia de direitos de Crianças e Adolescentes” não deixará a data passar em branco. Pelo que se anuncia e pouco de divulga, uma caminhada, camisetas, panfletos... Uma reunião pública que se cogitava, de acordo com o CONTUA/Conselho Tutelar, não está ‘oficializada’..
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·         Enfim, uma demonstração clara da fragilidade e da desarticulação do sistema/rede de atendimento, na base do ‘cada um por si e Deus por todos’, e embora todos argumentem que cumprem e fazem sua parte (Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social, principalmente; Serviço de Fortalecimento de Vínculos, CREAS, CRAS, Bolsa Familia, escolas públicas, etc., etc), a realidade e o dia-a-dia mostram que não é assim, TRABALHO INFANTIL existe sim, e como, e em suas formais mais degradantes, perversas e insalubridades.
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(Eduardo Hirata)


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