sábado, 17 de junho de 2017

“I SEMINÁRIO MUNICIPAL DA SOCIEDADE CIVIL PARA O ENFRENTAMENTO AO GENOCIDIO DA JUVENTUDE NEGRA”

“I SEMINÁRIO MUNICIPAL DA SOCIEDADE CIVIL PARA O ENFRENTAMENTO AO GENOCIDIO DA JUVENTUDE NEGRA”




Próximo dia 20 de junho - Terça feira, às 8h00 na Câmara Municipal de Açailândia



Desde junho de 2016 o CDVDH/CB está executando o projeto “Juventude Livre para Transformar”, o qual conta com o financiamento do Fundo Brasil de Direitos Humanos e tem como objetivo a prevenção da exclusão social de jovens, principalmente negros/as, pobres e moradores/as nos bairros periféricos do município de Açailândia. 



Este projeto conta com a execução de ações socioculturais e formação cidadã voltadas para esse público e visa ainda a realização de um relatório sobre a violência vivenciada pela juventude negra no Maranhão e especificamente no município de Açailândia. 

Com essas ações pretende-se dar visibilidade à criminalização da juventude negra a fim de sensibilizar à sociedade e organismos de segurança pública em relação à agressão institucionalizada que atinge a juventude de forma em geral e em especial à juventude negra. 



Desta forma, como momento culminante do projeto, pretendemos realizar um seminário, aberto ao público, onde serão apresentados os dados levantados, bem como leremos uma Carta de repúdio a todo tipo de violência e discriminação histórica, econômica e institucional que a população negra, especialmente a juventude, vivencia. 


Venha Participar com a Gente!


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·        Em 14 de março passado, por ocasião da “Audiência Pública 2016 do COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do  Adolescente de Açailândia”, na Câmara de Vereadores, o ator, escritor,  produtor cultural Xico Cruz, do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán, “levantou a questão do verdadeiro genocídio e extermínio da Juventude Negra açailandense e no Maranhão. Denunciou que o município não conta com uma política ou plano para prevenir esta tragédia anunciada. E propôs que o COMUCAA convoque audiências públicas para discutir e buscar encaminhamentos” .
·        Ficou por isso mesmo, nada de poder público vir a discutir e muito menos encaminhar.

·        Agora, o CDVDH-CB propicia um primeiro passo para que Açailândia encare e enfrente séria e dignamente a questão, gravíssima e que compromete o futuro de nossa juventude, sobretudo a juventude negra.

·        Para tanto, se comprove pelo noticiário da imprensa, que destaca com furor as apreensões de Adolescentes e as prisões e  mortes de jovens, acontecimentos praticamente diários.
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(Ed



uardo Hirata)