domingo, 8 de dezembro de 2013

UM LEGADO PARA A INFÂNCIA








Em tempo, aproveitando o frenesi em torno do sorteio dos grupos para a Copa do Mundo de Futebol Brasil 2014.


Não esquecer que nem tudo será festa.


 E também aproveitando o frenesi, como anda aqui em Açailândia o atendimento, por parte  da família, da sociedade e do governo, aos Direitos de Crianças e Adolescentes ao esporte e ao lazer ?


( conforme exige a Constituição da República, artigo 227, e o ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal  n.º 8.069, artigos 4º e 53 a 59.)


E no caso especifico do futebol (escolinhas de futebol, futebol de base, futebol escolar) qual a política pública para tal?


O que se sabe, por exemplo, na proposta orçamentária do Município, repetindo já há anos, temos a criação e manutenção de uma equipe de futebol profissional, e manutenção de quadras de futebol society, e nenhuma menção, “rúbrica”, para “futebol de base, escolinhas de base, futebol escolar”.


As “escolinhas de futebol” - Bola de Ouro, Bom de Bola-Bom de Escola/Ferroviário, Coração da Vila,  Cruzeirinho,  Mogi-Mirim, Pé do Atleta, Plano da Serra -  (sobre) vivem da dedicação e do sacrifício de gente como os falecidos  Cleber, Clodomir e Valdir, ou de teimosos como  Carlos Augusto, Ismael (Coração da Vila), o Messias, o Albeci,  com  apoios ocasionais (FIA/COMUCAA, Vale, Sindimetal, etc).


Resumo da ópera: nenhum orgulho em sediar Copa do Mundo de Futebol, espetáculo globalizado, mas não aqui para a “base brasileira”, o povão majoritário, as Crianças e Adolescentes...



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UM LEGADO PARA A INFÂNCIA


(Por Equipe da ANDI. 05/12/2013)


Em artigo publicado nesta quinta-feira (5), no jornal O Globo, o diretor executivo do Instituto C&A, Paulo Castro, discute qual será o legado que um megaevento como a Copa do Mundo 2014 deixará para crianças e adolescentes.


"Sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, os megaeventos embutem riscos.


 Conhecido destino do turismo sexual e marcado pelo trabalho infantil, o Brasil deve ter consciência dos perigos de violação dos direitos que fazem parte das conseqüências de ser país-sede, como os interesses de redes que aviltam crianças e adolescentes", afirma.


 "O momento é de refletir sobre as políticas para a infância e a adolescência no que se refere ao direito ao esporte e ao lazer", completa.


(Leia o artigo na íntegra no site do jornal O Globo.)



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