segunda-feira, 14 de agosto de 2017

13 ANOS SEM VOCÊS







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O caso foi descoberto a 4 anos atrás, dando um choque na população Açailandense devido o réu ser bastante conhecido e ser julgado uma ótima pessoa.

Para quem não acompanhou o caso João Gonçalves e Elisângela Alves, vou fazer um breve relato.

Esse casal de namorados é acusado de ter matado 3 jovens de maneira brutal, contendo estupro seguido de morte! O pior é que no meio das 3 meninas, uma era a irmã da acusada, Elisângela que participou ativamente da morte.

O caso foi descoberto a 4 anos atrás, dando um choque na população Açailandense devido o réu ser bastante conhecido e ser julgado uma ótima pessoa.

No seu primeiro depoimento João nega as acusações e diz ser inocente, contando uma versão diferente da encontrada. Só que a mentira não durou muito tempo e alegando ter sido torturado pela delegada que cuidava do caso, João e Elisângela resolveram abrir o jogo e contar tudo o que havia acontecido. Ele estava disposto a contar, já ela nega e dizia que ele estava ficando louco e queria ferra ela junto.

Foi feita uma reconstituição dos casos, onde João participou e mostrou muito friamente como havia matado as 3 moças! veja a versão do acusado:

Girlene Soares morta em 12 de fevereiro de 2004: De acordo com o balconista, eram mais ou menos 19h30 quando ele viu a jovem na praça da Bíblia e se ofereceu para levá-la de moto para casa. A jovem aceitou a “carona” e no percurso João mudou o rumo e se dirigiu até o matagal. Lá, a jovem teria sido amarrada e amordaçada.
Em seguida, segundo o balconista, ele foi buscar a namorada Elisângela em casa e a trouxe ao local.Consumado o estupro, os dois teriam decidido matar Girlene porque ela poderia denunciá-los. De acordo com o relato de João Gonçalves Paiva, um pedaço de ferro que Elisângela trazia teria servido para pôr fim à vida da estudante.O ferro foi enfiado várias vezes em sua garganta e no tórax. João afirmou que Elisângela ainda quebrou um pedaço do espelho retrovisor da moto e o enfiou no rosto de Girlene.

O segundo assassinato do “maníaco da moto”, de acordo com seu próprio relato, ocorreu seis meses depois do primeiro, no dia 11 de agosto de 2004. Eram 11h da manhã quando ele deu “carona” em sua moto à estudante Maria Marta Silva Bezerra, que também foi abordada perto da praça da Bíblia.

 A maneira de agir se repetiu, com a jovem sendo levada para o matagal, amarrada e após João ter ido buscar a namorada para participar – estuprada e assassinada. Só mudou a arma do crime, que dessa vez, segundo João, foi um canivete.

Conforme João, sua terceira vítima, Edinete Alves de Sousa, irmã de sua namorada, ia para a escola, mais ou menos às 19h30 do dia 13 de março (uma segunda-feira), quando foi abordada por ele e aceitou “carona” em sua moto.

Segundo o balconista, sua namorada Elisângela – diferentemente das duas vezes anteriores – já o esperava quando ele chegou com a jovem no matagal. Ele estuprou e matou Edinete, golpeando-a no pescoço e no peito com o mesmo ferro que usou para assassinar Girlene Soares do Nascimento.

Esse foi o caso que chocou o Maranhão, pois a noticia repercutiu por muitos municípios!

#Disque100 Para que essa mesma história não aconteça com outras Edinetes e Marias https://www.facebook.com/images/emoji.php/v9/fcb/1/16/1f641.png:(

(Postado no facebook, pelo THIAGO SILVA BEZERRA, da família).

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E nós,o “sgdca açailandense”,  vamos permanecer calados, inertes?
Lembramos a “lei nacional  Aracelli/18 demaio”, mas e  a ‘lembrança” da ‘nossa lei MARIA MARTA/26-08’, como é que fica?
  Mais um ano de ‘esquecimento, de inércia, de descaso’?
É preciso que um familiar, uma vítima, nos lembre de ‘nossos deveres, obrigações- missão’ na promoção, proteção e defesa de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes?
Bom, vão dizer “mas João e Elisângela tiveram punição, não houve impunidade. Mas e os Direitos da vítima, de MARIA MARTA, a começar pelo mais ‘sagrado e essencial’, o à VIDA? E o da sua família, que sofre até hoje? E outras ações e procedimentos previstos nos Planos, nas leis, nas normas, nas políticas públicas de segurança, justiça, saúde, assistência social, etc., etc.
Caso encerrado em definitivo. Então, tenhamos a coragem e o empenho, assim como tivemos para ‘conseguir-se’ a lei MARIA MARTA, para revogá-la, por que de quê adianta a termos?

Sinceramente.


Eduardo Hirata