13 ANOS SEM VOCÊS
:/

O caso
foi descoberto a 4 anos atrás, dando um choque na população Açailandense devido
o réu ser bastante conhecido e ser julgado uma ótima pessoa.
Para
quem não acompanhou o caso João Gonçalves e Elisângela Alves, vou fazer um
breve relato.
Esse
casal de namorados é acusado de ter matado 3 jovens de maneira brutal, contendo
estupro seguido de morte! O pior é que no meio das 3 meninas, uma era a irmã da
acusada, Elisângela que participou ativamente da morte.
O caso
foi descoberto a 4 anos atrás, dando um choque na população Açailandense devido
o réu ser bastante conhecido e ser julgado uma ótima pessoa.
No seu
primeiro depoimento João nega as acusações e diz ser inocente, contando uma
versão diferente da encontrada. Só que a mentira não durou muito tempo e
alegando ter sido torturado pela delegada que cuidava do caso, João e
Elisângela resolveram abrir o jogo e contar tudo o que havia acontecido. Ele
estava disposto a contar, já ela nega e dizia que ele estava ficando louco e
queria ferra ela junto.
Foi
feita uma reconstituição dos casos, onde João participou e mostrou muito
friamente como havia matado as 3 moças! veja a versão do acusado:
Girlene
Soares morta em 12 de fevereiro de 2004: De acordo com o balconista, eram mais
ou menos 19h30 quando ele viu a jovem na praça da Bíblia e se ofereceu para
levá-la de moto para casa. A jovem aceitou a “carona” e no percurso João mudou
o rumo e se dirigiu até o matagal. Lá, a jovem teria sido amarrada e
amordaçada.
Em
seguida, segundo o balconista, ele foi buscar a namorada Elisângela em casa e a
trouxe ao local.Consumado o estupro, os dois teriam decidido matar Girlene
porque ela poderia denunciá-los. De acordo com o relato de João Gonçalves
Paiva, um pedaço de ferro que Elisângela trazia teria servido para pôr fim à
vida da estudante.O ferro foi enfiado várias vezes em sua garganta e no tórax.
João afirmou que Elisângela ainda quebrou um pedaço do espelho retrovisor da
moto e o enfiou no rosto de Girlene.
O
segundo assassinato do “maníaco da moto”, de acordo com seu próprio relato,
ocorreu seis meses depois do primeiro, no dia 11 de agosto de 2004. Eram 11h da
manhã quando ele deu “carona” em sua moto à estudante Maria Marta Silva
Bezerra, que também foi abordada perto da praça da Bíblia.
A maneira de agir se repetiu, com a jovem
sendo levada para o matagal, amarrada e após João ter ido buscar a namorada
para participar – estuprada e assassinada. Só mudou a arma do crime, que dessa
vez, segundo João, foi um canivete.
Conforme
João, sua terceira vítima, Edinete Alves de Sousa, irmã de sua namorada, ia
para a escola, mais ou menos às 19h30 do dia 13 de março (uma segunda-feira),
quando foi abordada por ele e aceitou “carona” em sua moto.
Segundo
o balconista, sua namorada Elisângela – diferentemente das duas vezes
anteriores – já o esperava quando ele chegou com a jovem no matagal. Ele
estuprou e matou Edinete, golpeando-a no pescoço e no peito com o mesmo ferro
que usou para assassinar Girlene Soares do Nascimento.
Esse
foi o caso que chocou o Maranhão, pois a noticia repercutiu por muitos
municípios!
(Postado no facebook, pelo THIAGO SILVA BEZERRA, da família).
E nós,o “sgdca
açailandense”, vamos permanecer calados,
inertes?
Lembramos
a “lei nacional Aracelli/18 demaio”, mas
e a ‘lembrança” da ‘nossa lei MARIA
MARTA/26-08’, como é que fica?
Mais um
ano de ‘esquecimento, de inércia, de descaso’?
É preciso
que um familiar, uma vítima, nos lembre de ‘nossos deveres, obrigações- missão’
na promoção, proteção e defesa de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes?
Bom, vão
dizer “mas João e Elisângela tiveram punição, não houve impunidade. Mas e os
Direitos da vítima, de MARIA MARTA, a começar pelo mais ‘sagrado e essencial’,
o à VIDA? E o da sua família, que sofre até hoje? E outras ações e
procedimentos previstos nos Planos, nas leis, nas normas, nas políticas públicas
de segurança, justiça, saúde, assistência social, etc., etc.
Caso
encerrado em definitivo. Então, tenhamos a coragem e o empenho, assim como
tivemos para ‘conseguir-se’ a lei MARIA MARTA, para revogá-la, por que de quê
adianta a termos?
Sinceramente.
Eduardo Hirata