quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Campanha Diversidade Religiosa oferece atividades culturais e debate para religiosos e não religiosos do país







(05/02/2018, do site do MDH)



Diversidade e respeito são os temas centrais da Campanha de Diversidade Religiosa – Conhecer, Respeitar, Valorizar, realizada pela Secretaria Nacional de Cidadania (SNC) e Secretaria Nacional de Política de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), ambas do Ministério dos Direitos Humanos (MDH). O lançamento acontecerá no próximo dia 07 de fevereiro (quarta-feira), às 14h, no auditório do MDH, em Brasília.


O evento que será dividido em três momentos, contará com o circuito Difusão da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos com a exibição do curta-metragem “Do meu Lado”, de autoria do roteirista Fabio de Luca. O filme conta a história de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, que começa a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.


Em seguida, terá início a roda de conversa Diálogos para a Diversidade, com as participações de representantes umbandistas, candomblecistas, muçulmanos, judeus, ateus, católicos e protestantes.


E por último será realizado o lançamento dos livros Intolerância Religiosa no Brasil: Relatório e Balanço – versão bilíngue Estado Laico, Intolerância e diversidade Religiosa: Pesquisa, Reflexões e Debate.


Diante do aumento do número de crimes de intolerância religiosa, o Secretário Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, defende a parceria transversal com os ministérios na execução e monitoramento da pauta de racismo religioso e a atuação conjunta com o Ministério Público Federal para que esses casos não voltem a acontecer.


“A Lei 9.459/1997 é o instrumento que nos assegura de que a prática de discriminação ou preconceito contra religiões é crime. Ninguém pode ser discriminado em razão de seu credo religioso. Não queremos apenas que nos tolerem, queremos que nos respeitem. Valorizamos o respeito a todas as religiões e também àqueles que não professam nenhuma fé”, ressalta.


A ideia é que a marca da Campanha se torne uma referência para a discussão da diversidade religiosa no Brasil por todo ano de 2018, bem como promover o debate de temas como o ensino confessional nas escolas públicas do Brasil, laicidade do Estado, acesso da questão religiosa nos presídios e nos hospitais.


A Campanha também é uma referência à Semana Mundial de Harmonia Inter-Religiosa, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, celebrada todos os anos na primeira semana do mês de fevereiro, e ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado todo 21 de janeiro.





·       Esta campanha bem que seria necessária aqui prá Açailândia do Maranhão.
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·       Aqui, até por parte de setores da Igreja Católica Apostólica Romana ( sou católico, meio pela metade...). há uma clara ‘intolerância’ contra o Espiritismo, por exemplo. E a maioria das igrejas evangélicas ataca religiões afro.

·       A Câmara de Vereadores, de certa maneira, também contribui, ao adotar na abertura de suas sessões,  a leitura de um versículo bíblico, no meu ver desrespeitando o principio da laicidade no organismo público-estatal ( O Estado é laico).

·       Já tivemos situações, por exemplo, da recusa em conceder titulo de utilidade pública, ou doação de terreno, a religiões afro, mas o município tranquilamente doa a igrejas cristãs.

·       E por aí vai essas escabrosidades, por parte de quantas pregam fraternidade e chamam irmãos/irmãs (logicamente, só aos seus e às suas...)


(Eduardo Hirata)