terça-feira, 10 de maio de 2016

“SEMANA MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE AÇAILÂNDIA-MA” tem a programação e atividades definidas







Reunido na manhã desta terça-feira, 10/05/2016, entre 0915 e 1040 horas, o “Grupo de Monitoramento do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, vinculado ao COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Açailândia-MA, definiu a programação e as atividades que marcará a “Semana Municipal de Enfrentamento à Volência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, entre os dias 16 e 20 próximos.


A abertura oficial se dará na Escola Municipal Jurgleide Alves Sampaio, no Bairro GETAT, no dia 16/05, às 0800 horas, pelo COMUCAA e coordenação do Grupo de Monitoramento.


Dos dias 16 a 18, serão realizadas, nos turnos matutino e vespertino, palestras sobre o tema, em turmas das escolas públicas municipais e estaduais. Ministrarão as palestras profissionais (assistentes sociais, professores/as, psicoloos/as), sob coordenação da professora Maria Moraes, da URE/Unidade Regional de Educação. Às noites, a partir das 1900 horas, acontecerão as exibições do filme “Caçadores de Pipa”, nas praças da Biblia (Bairro do Jacu), Patizal (Vila ILdemar) e Escola Municipal Eduardo Pereira Duarte (Pequiá).


No dia 19, quinta-feira, durante todo o dia, acontecerá a “Ação Solidária”, focando o tema da “Semana...”, do CRAS/Centro de Referência de Assistência Social, da Vila Ildemar.


Na sexta-feira, encerrando a “Semana...”, o Grupo de Monitoramento programou a “Avaliação do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, que será conduzida pela por equipe liderada pela assistente social, e ex-conselheira tutelar, Lucinete Freitas de Aguiar. O evento deverá ocorrer na Câmara Municipal, entre 0830 e 1100 horas.


O “Grupo...” ratificou o tema e logomarca da “Semana...” (NÃO SEJA ALVO! DENUNCIE!) e a coordenadora Macleide Araújo, profissional do CREAS/centro de Referência de Assistência Social informou sobre a confecção de camisetas (500- quinhentas- sendo 300- trezentas pelo FIA/Fundo Municipal para a Infância e a Adolescência, ligado ao COMUCAA, e 200 – duzentas- pela SEMAS/Secretaria Municipal de Assistência Social) e folderes/folhetos. Ao longo da reunião, a representante da APAE anunciou a doação de 100- camisetas – em branco, de sua própria confecção.


Os convites às instuições públicas-governamentais e da sociedade civil organizada,  e autoridades e população em geral, serão expedidos a partir desta quarta-feira, sendo anexos a programação da “Semana...” e o “Plano Municipal...”.


Participaram da reunião representantes do CREAS, COMUCAA, CONTUA/Conselho Tutelar, Fórum DCA Açailândia, CRAS Vila ILdemar, CRAS Centro,  CRAS Pequiá, CRAM/Centro de Referência de Atendimento à Mulher, Defensoria Pública Estadual, Ministério Público Estadual, SEMAS, Secretaria Municipal de Cultura, URE, APAE, ASSUMBS, Educação Especial, Secretaria de Saúde, UNISA, Policia Militar e Jornal do Maranhão.

(Leia a seguir matéria sobre o “Plano Nacional...”, diretriz para os Planos Estaduais e Municipais  de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes – como o de Açailândia do Maranhão, cuja implementação será avaliada na manhã do dia 20/05, na Câmara MUnicipal)






Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

O Brasil tem um plano

(CAPCAE/MPE  Paraná)




O Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil[nota] foi elaborado em junho de 2000, durante o Encontro Nacional ocorrido em Natal (RN). O Plano consolida o processo no qual foram definidos por meio de consensos entre diferentes setores e segmentos, as diretrizes gerais para uma política pública de enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil.
Esse documento acabou tornando-se referência para a sociedade civil organizada e para as três instâncias do poder federativo brasileiro. Nele estão as diretrizes que oferecem a síntese metodológica para a reestruturação de políticas, programas e serviços de enfretamento à violência sexual, consolidando a articulação como eixo estratégico e os direitos humanos sexuais da criança e do adolescente como questão estruturante.

O Plano foi aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em 12 de julho de 2000, no marco comemorativo aos 10 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, que reuniu em Brasília cerca de 2000 pessoas, no Encontro Nacional de Entidades organizado por um conjunto de ONGs do movimento de defesa dos direitos da criança e do adolescente.


O documento inicialmente foi estruturado em seis eixos: análise da situação; mobilização e articulação; defesa e responsabilização; atendimento; prevenção; e protagonismo infanto-juvenil.

Desde a adoção do Plano, foram registradas conquistas significativas: a instituição do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes e da Comissão Intersetorial do governo federal; o fortalecimento das redes locais/estaduais; a realização de campanhas de sensibilização permanentes e periódicas; a adesão de um número crescente de organizações públicas e privadas ao enfrentamento da violência sexual; a vista do Relator Especial das Nações Unidas para analisar a questão de venda, prostituição infantil e utilização de crianças na pornografia; a adoção da experiência de Códigos de Conduta contra a Exploração Sexual por diferentes segmentos econômicos (turismo, transporte, etc); e ainda, a criação e instalação, mesmo que em poucos estados, de delegacias e Varas Criminais especializadas em crimes contra crianças e adolescentes.

A coordenação colegiada do Comitê Nacional, em reunião realizada em Brasília, em outubro de 2006, com o apoio técnico e financeiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da, na época, Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial de Direitos Humanos, deliberou por desencadear um processo de revisão do Plano Nacional, tendo como pano de fundo os resultados e impactos das ações que respondem às diretrizes de políticas públicas do Plano Nacional.