terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA: JUSTIÇA ACOLHE PEDIDOS DE INDENIZAÇÃO DE ADOLESCENTES E JOVENS QUE PASSARAM ANOS EM “ABRIGOS”







Como “santo de casa não faz milagre”, reproduzo a seguir notícia do jornal “Folha de São Paulo”, citada no “Portal da ANDI/Agência de Notícias dos Direitos da Infância”, neste 04 de fevereiro de 2014.

Aqui em Açailândia do Maranhão, se fosse feito o que está acontecendo no sul do país, teríamos dezenas de situações, em que jovens buscariam suas indenizações.

Agora mesmo, no final de 2013, numa verificação promovida pelo Ministério Público Estadual (4ª PJA), foram constatadas estas situações nas duas unidades de acolhimento institucional ( a Casa Abrigo, pública municipal, e a Casa Lar, comunitária-confessional): crianças e adolescentes sob acolhimento ultrapassando o tempo previsto pelo ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, e sem que se tenham efetivado seus Direitos, acintosamente desrespeitados.

Passou da hora de Açailândia aderir igualmente ao “Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis”...

(Eduardo Hirata)


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PR: Por erro da Justiça, crianças crescem fora de fila de adoção

(Da Folha de S. Paulo – SP, citada pelo Portal da ANDI,04/02/2014)

Gessér Santos, 20, não sabe para onde ir. Encaminhado a um abrigo após a morte da mãe, ele cresceu sem contato com a família de origem em Curitiba (PR). Também passou dez anos sem a chance de encontrar uma família, já que nunca entrou no cadastro de adoção, por deficiências na Justiça.

Gessér e outros 13 jovens da Associação Paranaense Alegria de Viver (Apav), instituição que acolhe portadores de HIV em Curitiba, são o retrato de uma série de crianças que acabam "invisíveis" nos abrigos do país.

 Agora, os adolescentes buscam uma resposta na Justiça. Mais que isso: uma indenização por terem passado anos praticamente esquecidos nas instituições.

 Segundo juízes e especialistas ouvidos pela Folha, iniciativas judiciais como essas ainda são raras no País. No Rio Grande do Sul, há pelo menos dois casos. No Paraná, a primeira ação do grupo da Apav foi protocolada em novembro do ano passado. As demais, com pedido de indenização de R$ 100 mil para cada um, estão previstas para este ano.

 A iniciativa é do Movimento Nacional das Crianças "Inadotáveis" – que perdem a chance de adoção por falta de ação do Estado.


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