quinta-feira, 23 de março de 2017

Ouvidoria do TJMA realiza audiência pública em Açailância nesta quinta-feira







O evento terá início às 18h, no IFMA, e será aberto à população.


A Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) promove audiência pública na Comarca de Açailândia nesta quinta-feira (23), às 18h, no Instituto Federal do Estado do Maranhão (IFMA), localizado na Avenida Projetada, s/n Vila Progresso II. O evento será conduzido pelo ouvidor-geral do TJMA, desembargador Ricardo Duailibe. A população poderá participar pelo whatsapp - (98) -98880-5251.

A iniciativa visa proporcionar a aproximação do Poder Judiciário com a sociedade e ouvir sugestões que contribuam para o aperfeiçoamento dos serviços judiciais e cartorários, prestados em Açailândia e nas cidades integrantes do polo judicial de Imperatriz (Alto Parnaíba, Amarante, Arame, Balsas, Buriticupu, Carolina, Estreito, Grajaú, Imperatriz, Itinga, João Lisboa, Montes Altos, Porto Franco, Riachão, São Pedro da Água Branca, Senador La Rocque e Tasso Fragoso).

As manifestações apresentadas pelos cidadãos durante a audiência serão encaminhadas aos setores competentes do Judiciário. Os questionamentos serão esclarecidos em tempo hábil e os interessados serão informados sobre os resultados de suas sugestões e reclamações.

A Ouvidoria funciona no Fórum de São Luís, no Calhau (piso térreo). O órgão pode ser acionado pelo telefone 0800 707 1581 (Telejudiciário); por formulário eletrônico, disponível no site www.tjma.jus.br; e-mail (ouvidoria@tjma.jus.br); “Fale Conosco” da Corregedoria e da Presidência; ou presencialmente.

TRANSMISSÃO AO VIVO – A audiência de Açailândia será transmitida ao vivo pela Rádio Web Justiça do Maranhão.  Ela pode ser acessada na página principal do Portal do Judiciário (www.tjma.jus.br) e também pelo aplicativo da Rádio Web Justiça do Maranhão para sistema iOS que está disponível gratuitamente na Apple Store.

A emissora pode ser conectada, também, pelo aplicativo móvel TuneIn, fazendo uma busca pelos nomes Rádio TJMA ou TJMA. Quem tem sistema de mídia ou equipamento de som, com conexão por bluetooth ou USB, pode acessar a emissora no aparelho, em casa ou no carro, a partir de um celular conectado a uma rede wi-fi ou de dados móveis.

Assessoria de Comunicação do TJMA


·        Das muitas “audiências” do Poder Judiciário ( e do Conselho Estadual dos Direitos Humanos) aqui em Açailândia, muito se debateu, queixou-se, reclamou-se, encaminhou-se, prometeu-se, naquela de sempre neste tema: “... prometido como sem falta para faltar como sem dúvida”.

O que se espera desta vez, com a Ouvidoria, é que “ouça” as queixas e reclamos e sugestões da sociedade açailandense, e no que toca aos Direitos da Criança e do Adolescente (DCA), que o Poder Judiciário/Tribunal de Justiça “agilize” as ações judiciais decorrentes das “CPIs/comissões parlamentares estaduais de inquérito, de 2003/04 e 2009/2010, que investigaram situações de abuso e exploração sexual de Crianças e Adolescentes, e de trabalho infantil, em Açailândia e no Maranhão”.

No que se refere às ações decorrentes das “CPIs”, elas vê de 2005, isto é, prestes a completar doze anos, sem que acusado algum tenha sido verdadeiramente punido, como manda a lei ( a Constituiçãop federal, por exemplo, no seu artigo 227, § 4º diz enfaticamente: ... a lei punirá severamente o abuso, a violência e  a exploração sexual da criança e do adolescente).

Sem contar com os dispositivos do ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, que definem o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente, como crime.

Sem violadores contam com a impunidade (o crime compensa...), e a lentidão e a ‘burocracia infernal’ da justiça, as vítimas, famílias e comunidades, apesar também da lei prever a assistência socioassistencial, ficam ao “deus dará”, o que constitui outra violação de Direitos: a “impunidade e e a ineficácia do Estado/governo na atenção às vitimas, famílias e comunidades, como ocorre majoritariamente aqui em Açailândia do Maranhão.

O  que se espera desta audiência, para os DCA, é que nossas principais instituições “comunitárias” de defesa dos Direitos, no caso os Conselhos Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMUCAA) e Tutelar (CONTUA), bem como o Fórum DCA (que congrega as entidades não-governamentais de promoção, proteção e defesa dos Direitos), se faça participantes, “cobrando” o fim dessa impunidade intolerável.



( * Eu acompanharei a sessão via rádio, conforme orientação do TJMA... Eduardo Hirata.)


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