quinta-feira, 30 de março de 2017

Sindicato dos Empregados no Comércio de Açailândia/SECA lança “Campanha de Combate ao TRABALHO INFANTIL”

O SECA/Sindicato dos Empregados no Comércio de Açailândia, através de seu Presidente, Igor Dias Morais, lançou na noite da terça-feira, 28/03/2017, na Câmara Municipal, a “Campanha de Combate ao TRABALHO INFANTIL: você não vê, mas existe!”.

O Presidente do SECA justificou a campanha, em razão da realidade de Açailândia, em que se constata a existência de muito TRABALHO INFANTIL!

Disse o Presidente Igor que a campanha se estenderá até 30 de abril, contando com várias parcerias, entre elas o CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, a Paróquia Santa Luzia do Pequiá, A Associação de Moradores de Pequiá de Baixo, o MPT/Ministério Público do Trabalho..

A palestra sobre o tema foi proferida pela veterana (em terceiro mandato)  Conselheira Tutelar Edna Maria Alves dos Santos, que fez um resgate histórico de como Açailândia tem considerado a questão do TRABALHO INFANTIL!

Enfatizou que temos um “arsenal” de leis, normas, convenções, tratados, políticas, para prevenir e combater, e proteger o trabalho de Adolescentes, aplicando a “lei da Aprendizagem”.   E que temos tudo, aqui em Açailândia,  em termos de órgãos, programas, projetos, serviços,  para conseguirmos melhores resultados, evitando tantas violações dos Direitos!

Lembrou que temos um dos melhores FIA/Fundo Municipal para a Infância e Adolescência, deliberado pelo COMUCAA/Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com quase um milhão de reais orçados para este 2017, e mais já mais de quinhentos mil reais em caixa (o que foi confirmado pelo vice-presidente do COMUCAA, Nilo Pereira), e que estes recursos são utilizados para projetos como por exemplo, das escolinhas de futebol, que contribuem na prevenção e no combate.

Mencionou as piores formas de TRABALHO INFANTIL, entre elas a exploração sexual comercial de Crianças e Adolescentes (séria questão social, que incluiu Açailândia em duas CPIs/Comissões Parlamentares Estaduais  de Inquérito, em 2003/04 e 2009/10).

E cobrou forte do “silêncio da sociedade”, que não vê o TRABALHO INFANTIL DOMÉSTICO, e que cultua o dito  “... é melhor que trabalhem do que caiam na droga, no tráfico e no crime, na prostituição...”, quando as estatísticas demonstram o contrário.

Mas ressaltou a fragilidade e a desarticulação do “sistema e da rede de atendimento”, e que contava que a campanha lançada “acordasse o COMUCAA – deliberador e controlador de políticas e ações – o governo e a sociedade” para a prevenção e o combate a esse mal que hipoteca o futuro da população infanto-juvenil.


Na programação, que lotou completamente as dependências da Câmara Municipal, palestras sobre a Reforma da Previdência Social, a Terceirização e sobre questões  salariais do magistério estadual.







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