quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Para brasileiros, escola não é essencial à formação de cidadania




( Do “Portal da ANDI”, SP, 21/08/2014, citando o jornal “O Globo – RJ”)


O brasileiro não reconhece a escola como elemento importante na formação da cidadania. O sistema de educação básica aparece em penúltimo lugar – atrás apenas do Judiciário – na avaliação da contribuição das instituições para formação e disseminação dos valores cívicos feita em pesquisa da CPM Research com 1.110 entrevistados.

 A família aparece em primeiro, seguida da universidade, da mídia, da polícia e do Ministério Público. Segundo o estudo, feito com habitantes das cinco regiões do País no início deste mês, a maioria se considera cidadão ativo por ter consciência de seus direitos e deveres.

 “As manifestações de junho de 2013 mostraram a nossa incapacidade no que diz respeito à cidadania ativa. Cada um saiu de casa com o seu cartaz, dizendo o que era importante para si, mas sem estar organizado”, diz Oriana Monarca White, diretora da CPM Research e membro do Núcleo de Estudos de Futuro (NEF) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

 “Isso vem de uma falta de formação no ensino básico, que não nos ensina sobre nossos direitos e deveres como cidadãos”, afirma.






(De Eduardo Hirata, Conselheiro Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do maranhão)



E aqui em nossa Açailândia do Maranhão, uma da futuras vinte maiores e melhores metrópoles regionais brasileiras, no debate, no discurso e nas intenções, o foco é um só: “ o problema social brasileiro está na família, e a solução desse problema está na família. A família não está sabendo educar seus filhos e suas filhas, perdeu o controle, e está dando nisso tudo aqui...”.

Se assim é, então a coisa está mais que feia, pois de fato a brasileira perdeu a capacidade de “educar, perdeu suas competências e habilidades, incapaz sequer de ensinar o bom dia! , como vai?, obrigado!, desculpe!, com licença!, até logo!”, ou seja, o básico do básico do comportamento cidadão e social.

Verdade que esses tempos modernos, de transformações radicais e impressionantes, impactam decididamente a vida das pessoas, das famílias, da sociedade, mas mesmo isso não explica nem justifica a “perda de valores morais, éticos”, que acabam “influenciando” para pior e para o mal, a vida de noss@s jovens (cidadãos/ãs maiores de 15 anos e menores de 29 anos de idade...)...

Como pode ter ocorrido em recente episódio, envolvendo jovens possivelmente constrangidos pela Polícia Militar açailandense, noticiado no blog “rei dos bastidores”, e conforme informações oficiosas, em investigação pelo Conselho Tutelar de Açailândia/CONTUA, órgão público municipal zelador dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme o ECA, artigo 136, e a Lei Municipal n.º 132/97, artigo 15.


E a questão é que hoje, tanto Estado/governo como nossa própria sociedade, remete para a escola, para a educação oficial básica, a missão extraordinária e descomunal de “ensinar” nossas Crianças, Adolescentes e Jovens a serem “gente, e cidadãos/ãs conscientes, trabalhadores/as produtiv@s enquandrad@s no mercado, e pais/mães de família responsáveis”...

E como respondem a maioria d@s professores(as): “...mas como, se já chegam na escola mal-educad@s, mal-criad@s, incontroláveis ?”

Investir seriamente na “família”, a partir de sua pré-constituição, e focar de verdade, não ficar no discurso fácil, demagogo, na politica nacional sócio-assistencial, e no cumprimento (ainda nem em 10% experimentado, após 24 anos...),  eis uma “saída” concreta, imediata, para uma formação cidadã de nossas Crianças e Adolescentes, antes que seja tarde demais...

Para noss@a  jovens, já está sendo tarde demais...


(Fotos do “reidosbastidores”)





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