segunda-feira, 3 de julho de 2017

CEDCA-MA empossa nova gestão para o biênio 2017/2019




Da ‘Agência Matraca’ de Noticias da Infância)



Os novos membros que compõem o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-MA) tomaram posse na segunda-feira (19), em São Luís. Contando com representes de vinte entidades divididas entre poder público e sociedade civil, o novo colegiado terá mandato de dois anos, compreendendo o biênio de 2017 a 2019.

A cerimônia de posse e a reunião do colegiado com as primeiras providências da nova gestão foram dirigidas pela representante da Fundação da Criança e do Adolescente (FUNAC) e presidente do CEDCA até março deste ano, Elizângela Cardoso, e realizadas no auditório do Palácio Henrique de La Roque, localizado no Calhau.

Conforme legislação estadual, cabe ao Conselho deliberar sobre políticas públicas de âmbito estadual, assim como controlá-las e monitorá-las, de forma que os recursos destinados a essas políticas sejam direcionados para as prioridades da infância e adolescência. Por ser um órgão paritário, composto por representantes do poder público e da sociedade civil, a presidência do Conselho é alternada a cada dois anos entre membros da sociedade civil e do poder público.

Durante a posse, seguida de reunião ordinária, o representante do Fórum da Criança e do Adolescente, Deilson Botão, falou sobre a importância da atuação do Conselho na garantia e defesa dos direitos de crianças no Estado, mas ponderou sobre as dificuldades enfrentadas. “O Conselho ainda não possui um espaço físico adequado, atravessa muitas dificuldades para o seu funcionamento efetivo e, o que é mais grave, enfrenta o desafio de voltar a ser uma referência para a atuação dos municípios para que se tenha uma instância plena como é defendida em lei. Os conselheiros precisam atuar de fato, pois, apesar das conquistas advindas do ECA, ainda há muito a se fazer”, apontou Deilson.

Após a solenidade, em reunião, foram eleitos, dentre os novos conselheiros, aqueles que vão dirigir o CEDCA. Representando a sociedade civil, a presidência será de Ana Amélia Bandeira, conselheira do Centro de Cultura Negra do Maranhão – CCN-MA; na vice-presidência, representando o poder público, Elisângela Cardoso (FUNAC); e como secretária-geral, Patrícia Moura, da entidade Pobres Servos da Divina Providência – Lar Calábria.

Gestão 2017 – 2019:

Os novos eleitos pela sociedade civil representam as seguintes entidades: Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Pe. Marcos Passerini (CDMP); Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN-MA); Centro Cultural e Educacional Mandingueiros da Amanhã; Instituto Comunitário Baixada Maranhense; Núcleo de Valorização Humana Sócio Ambiental Cultural do Cerrado; Pastoral da Juventude; Instituto Pobre Servos da Divina Providência – Lar Calábria; Plan Internacional no Brasil; Sindicato das Assistentes Sociais do Estado do Maranhão e Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado do Maranhão. Do poder público têm representação as secretarias estaduais de: Saúde, Segurança Pública, Direitos Humanos e Participação Popular, Educação, Planejamento e Orçamento, Esporte e Lazer, Mulher, Cultura e Turismo, Desenvolvimento Social e Fundação da Criança e do Adolescente (Funac).
  
Texto: Priscila Gomes
Foto: Evandro Filho



·       *   De verdade, a situação atual do CEDCA-MA demonstra o descaso, o desinteresse e a omissão do Estado do Maranhão, com a promoção, proteção e defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, ressaltando o que afirmou Deilson Botão, e  desrespeitando-se a “ABSOLUTA PRIORIDADE” determinada pelo artigo 227 da Constituição da República e exigida e detalhada pelo artigo 4º do ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90, que completa 27 anos no próximo dia 13 de julho.
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·         O CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, aqui de Açailândia, compôs nas duas últimas gestões (2013 a 2017) do CEDCA-MA, mas a comunidade dos Direitos da Criança e do Adolescente, não só do município, como de todo interior do Maranhão, sentiu o ‘baque’ das precariedades sofridas pelo Conselho Estadual.

      O  nosso Conselho Municipal (COMUCAA), ao contrário, conta com sua sede, em razoável estado de manutenção, recursos materiais e equipamentos suficientes, bem como recursos humanos de apoio administrativo e assessoria, funcionamento do FIA/Fundo Municipal para a Infância e a Adolescência a contento da realidade institucional, mas com algumas notadas e ‘cobradas’ deficiências, como no monitoramento, fiscalização e avaliação da política pública social de atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente, sobretudo nos campos, entre outros,  da violência sexual, prevenção e combate ao trabalho infantil e proteção ao trabalho de adolescente/lei da aprendizagem, medidas socioeducativas a adolescentes em conflito com a lei, formação continuada do sgdca/sistema de garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes
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·        Boa sorte, bom trabalho,  ao CEDCA-MA 2017 ao 2019.







(Eduardo Hirata)


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