domingo, 9 de julho de 2017

Pela primeira vez na história, Conselho Nacional de Saúde reprova relatório de gestão do Ministério da Saúde







CNS REPROVA O RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO 2016 DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE




(publicado no “VIOMUNDO”)



Pela primeira vez na história, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) reprovou o Relatório Anual de Gestão (RAG) 2016 do Ministério da Saúde (MS).

A decisão foi tomada durante a 295ª Reunião Ordinária do Colegiado, na tarde desta quinta-feira (06), e seguiu o parecer a Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do CNS. Foram 29 votos contrários e oito favoráveis.

De acordo com o presidente do CNS, Ronald Santos, o colegiado exerceu o seu papel constitucional, que também está amparado nas leis 8.142/1990 e a Lei Complementar 141/2012.

Esses dispositivos legais definem, entre outras questões,  a competência do CNS em analisar e emitir parecer conclusivo das contas e os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde.

“Recebemos o RAG 2016 no início deste ano e desde então tivemos vários debates na Cofin e no Pleno que subsidiaram a decisão que os conselheiros tomaram hoje. O processo que o CNS vem acumulando nas discussões sobre o RAG 2016 expressa a autoridade dada ao controle social descrita na Carta Magna. O Pleno tem a responsabilidade de se posicionar para que se cumpra a Lei e a Constituição Federal”, afirmou.

O parecer técnico da Cofin recomendou a não aprovação do RAG 2016 porque o Ministério da Saúde:

*não cumpriu a aplicação mínima constitucional de 15% das receitas correntes líquidas em ações e serviços públicos da saúde;

* não compensou integralmente, por meio de aplicações adicionais, os restos a pagar cancelados em 2015;

* e foi reincidente nos baixos níveis de execução orçamentária e financeira em 19 itens de despesas.




·        Um dever de casa em falta  nos cerca de vinte (20) Conselhos Municipais de Açailândia do Maranhão (no papel, na lei...) , dos quais nem um terço em funcionamento, a maioria aos trancos e barrancos...

·        Neste semana que passou, em reuniões e conversas, reclamações e queixas profundas sobre o que estão fazendo (ou não fazendo...) os Conselhos Municipais, diante do descalabro e da “crise”, que também vivenciamos fortemente aqui no município (afinal, somos também Brasil...).
·         
·        Mais que nunca, discute-se qual o significado e o papel dos Conselhos Municipais, sua serventia e utilidade à população açailandense, do que é e para quê “a participação popular, o controle social”.
·         
·        De ex  conselheira e conselheiro, da política de atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente , ouvi alto e bom som, “... se os Conselhos junto com a Câmara de Vereadores cumprissem  verdadeiramente seu papel  de fiscalizadores e controladores  das ações e  políticas públicas  do executivo municipal, Açailândia não estaria nesta situação vexatória na saúde, na educação, na infra-estrutura, no saneamento, no meio ambiente...”
·         
(Eduardo Hirata)


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