sexta-feira, 29 de abril de 2016

AS PROPOSTAS APROVADAS NA “10ª CONFERÊNCIA NACIONAL DCA” EM RELAÇÃO Á AÇAILÂNDIA-MA







Encerrada a “10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente”, no dia 27/04, em Brasília-DF.


Com o tema “Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecimento dos Conselhos dos Direitos”, mais de 1.400 delegados(as) de todo o Brasil, inclusive Crianças e Adolescentes,
 aprovaram quase 60 propostas, após muitas discussões.  Entre elas:



·       assegurar e efetivar a participação de Crianças e Adolescentes nos Conselhos de Direito, com voz, voto e garantia de acessibilidade; incentivar a formação política e o estudo do ECA e da Constituição Federal;


(Açailândia do Maranhão, desde 2012, através da lei municipal n.º 368, continua sendo o único município maranhense a contar com Conselheiro(a) Adolescente no Conselho Municipal dos Direitos)


·       disseminar através das redes de ensino a importância da participação de crianças e adolescentes nos espaços de incidência política;


(lamentável, mas desde janeiro de 2013, esta participação tem sido negligenciada, a não ser em iniciativas isoladas, pontuais, como os “Encontros Municipais de Adolescentes Protagonistas”, em sua 10ª versão anual)



·       promover a articulação entre os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de DCA, para formular e deliberar uma política pública integrada;


(Desde 2013 Açailândia, através do CDVDH-CB/Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, tem assento titular no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente- CEDCA/MA, no entanto, esta participação não tem sido reconhecida tampouco valorizada no próprio município)



·       elaboração de um plano orçamentário que estabeleça e implemente recursos financeiros para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA); por meio de lei federal, incluir como condicionante de licenciamento e implementação de grandes projetos de mineração, hidrelétricas, madeireiras, entre outros, depósitos anuais pela empresa responsável de 5% de todas as condicionantes no FIA dos municípios impactados pelo projeto;



(O FIA açailandense, até 2012, era tido como referência para todo o Maranhão, elogiado pelo TCE/Tribunal de Contas do Estado e MPE/Ministério Público Estadual e tomado como exemplo para os demais municípios. Tem sido ao longo dos anos, de fato autônomo, sem muitas “interferências”, mas o Conselho Municipal dos Direitos - o COMUCAA - tem se limitado a “esperar sentado” os repasses do Tesouro Municipal- 1% - um por cento – do FPM/Fundo de Participação dos Municípios - , conforme determina a lei municipal n.º 136/97, ou “pingar” alguma doação, tradicionalmente da Vale e da TBE/Transmissão Brasileira de Energia. Esporadicamente, pífias campanhas pro-FIA, e pouco se vale do “Banco de Projetos”...)




·        garantir a inclusão do estudo dos direitos humanos de crianças e adolescentes no currículo escolar;


(essa garantia ainda está longe de ser assegurada. Dói, mas não há como negar, DH/Direitos Humanos, e ainda mais de Crianças e Adolescentes, conta com a “posição” de boa parte de toda comunidade escolar açailandense : a favor da redução da maioridade penal, e até da pena de morte; a favor do trabalho infantil, etc., etc.)



Açailândia contou com três representantes, compondo a delegação maranhense  na 10ª Conferência Nacional DCA: o Adolescente e Conselheiro Moises da Cruz Ferreira, a conselheira tutelar Edna Maria Alves dos Santos e a assistente social (e presidenta do COMUCAA), Angela Marcia Lima Silva.]



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