domingo, 24 de abril de 2016

Miséria da fome, miséria do ódio





Aquele documentário da GLOBO sobre a miséria no Nordeste em que mulheres magras e crianças esqueléticas aparecem tomando sopa de pedra. O mesmo documentário que fez o repórter chorar de tristeza.


Era uma miséria que não tinha fim e todos queriam o fim dela. Segundo as vozes da sociedade, aqui era uma desumanidade.


Como um país como o Brasil poderia entrar nos anos dois mil com aquela vergonha?Como o Brasil poderia se olhar no espelho?


Um país com vergonha de si mesmo.


O Brasil não foi capaz de lidar com a penúria durante 502 anos.


Precisou de um homem e de uma mulher para, em quatorze anos, fazerem o que ninguém nunca conseguiu fazer.


Criar uma forma, um jeito, uma maneira que fosse possível oferecer algum dinheiro para que crianças miseráveis pudessem comer, pelos menos, arroz e feijão.


Esses dois, que hoje são chamados de ladrão e de vaca, acabaram com a miséria extrema no Brasil. Mas isso já não vem mais ao caso.


Bom dia!


(Jari da Rocha)


(Reproduzido por Cláudio Maranhão, 24/04/2016)




·        Lembro deste documentário, muitos anos atrás, tempos reais de um Brasil de muita miséria, fome! A redemocratização com Sarney, Collor, Itamar, FHC e seus oito anos privateiros,manteve o “status quo”, com base na prioridade da estabilidade econômica ou seguindo a teoria do Delfim Neto – “... é preciso fazer o bolo crescer para aumentar o tamanho das fatias a distribuir...”.

Para o bem (ou para o mal, segundo os “bem-alimentad@s coxinhas”...) nos oito anos de Lula e mais cinco da Dilma, o Brasil reduziu à insignificância os ‘indices de fome e miséria’...

Dia desses, notório coxinha açailandense culpava Dilma, Lula e o PT pelas taxas escandalosas de acidentes de trânsito: “... este governo corrupto do PT deu chance prá todo pé-rapado ter carro, moto, sem carteira, sem pagar IPVA, seguro, aí aumentou os acidentes, os hospitais não dão conta de atender acidentados, e a saúde quebrou...”.

Quer dizer, assim realmente não prá nem prá conversar com essa turma...

Ah, em tempo: Bom dia, bom domingo (e almoço de domingo!) e boa semana!


Eduardo Hirata

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